Vacina 100 Dúvidas: APM apoia nova campanha da Secretaria Estadual de Saúde de SP

Desde 2010, as taxas de imunização da população brasileira, especialmente de crianças, vêm caindo abruptamente - o que contribui para a volta de doenças até então erradicadas

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A Associação Paulista de Medicina apoia fortemente a campanha “Vacina 100 Dúvidas”, que será lançada pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo no próximo dia 7 de março, em solenidade que também marcará a inauguração do Museu da Vacina, no Instituto Butantan.

Atualmente, são disponibilizadas 17 vacinas pela rede pública de Saúde de todo o País, para combater mais de 20 doenças, em diversas faixas etárias. Há ainda outras 10 vacinas especiais para grupos em condições clínicas específicas – como portadores de HIV -, disponíveis nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).

Entre as doenças imunopreveníveis, destacam-se a caxumba, coqueluche, Covid-19, difteria, febre amarela, hepatite, influenza, meningite, poliomielite, rubéola, sarampo, tétano, tuberculose e varicela.

Desde 2010, as taxas de imunização da população brasileira, especialmente de crianças, vêm caindo abruptamente – o que contribui para a volta de doenças até então erradicadas. Conforme publicado pela revista da Fapesp, os motivos vão desde a percepção enganosa de parte da população de que não é preciso vacinar porque as doenças desapareceram a problemas com o sistema informatizado de registro de vacinação.

Com Eleuses Paiva, ex-presidente da APM e da Associação Médica Brasileira, à frente da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo – e total respaldo do governador Tarcísio de Freitas –, a vacinação é uma das prioridades da pasta. E como em todas as ações que estão sendo desenvolvidas, a participação dos médicos e de suas entidades de classe é fundamental para o atingimento dos objetivos.

O objetivo da campanha, que terá perguntas e respostas sobre os mais diversos ângulos acerca das imunizações, é orientar e esclarecer as dúvidas das pessoas que têm evitado as vacinas – de forma a retomar os níveis seguros de cobertura vacinal para as doenças imunopreveníveis.