Butantan retoma produção de vacina CoronaVac

O Instituto Butantan retomou, no domingo, a produção de vacinas CoronaVac.

O que diz a mídia

O Instituto Butantan retomou, no domingo, a produção de vacinas CoronaVac.

A ideia é envasar 1 milhão de doses do imunizante compradas pelo Ministério da Saúde para uso em crianças de 3 a 5 anos, último grupo incluído no programa nacional de imunização contra Covid-19.

Trata-se do primeiro lote produzido na instituição em dez meses. O instituto, porém, tinha doses reservadas para venda em estoque até o primeiro semestre de 2022. Em fevereiro deste ano, por exemplo, quando meninas e meninos entre 6 e 17 anos foram autorizados a tomar a CoronaVac, o Ministério da Saúde comprou 10 milhões de doses do imunizante —que já estavam prontos. Com o novo pedido, foi preciso envasar mais vacinas.

As doses devem ficar prontas para entrega na semana do dia 12 de setembro. Ao todo, o Butantan adquiriu o suficiente para produzir 6,5 milhões de doses. Do total, 3,5 milhões estarão nessa primeira fase de finalização (embora somente 1 milhão esteja prometido ao Ministério da Saúde, restando 2,5 milhões para mais negociações).

A outra metade do lote, mais 3 milhões de unidades, ficará reservado em formato de bulk — uma solução concentrada com maior prazo de validade.

As vacinas produzidas agora terão pequena alteração no rótulo, que incluirá as novas faixas etárias autorizadas a receber o imunizante. O conteúdo das doses pediátricas e para adultos é o mesmo.

A CoronaVac foi a vacina responsável por iniciar a imunização contra Covid-19 no Brasil, em janeiro de 2021. Também foi responsável por dar a primeira camada de proteção às pessoas com pouco mais de 60 anos em todo o país. Com o passar dos meses e a chegada de novos tipos de vacina, o imunizante passou a perder protagonismo no programa de imunização brasileiro.

Agora, contudo, é a única disponível para vacinar crianças de 3 a 5 anos. A Pfizer, por sua vez, já solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aval para aplicar as doses de 6 meses em diante.

Fonte: O Globo