A Agência Nacional de Vigilância Sanitária recebeu nessa segunda-feira o pedido de registro definitivo da vacina bivalente da Pfizer, que protege contra a Covid-19 e as subvariantes Ômicron. O uso emergencial do imunizante já estava autorizado para uso emergencial desde novembro.
O uso emergencial aprovado em novembro é para pessoas com mais de 12 anos. A farmacêutica solicitou a ampliação dessa autorização para crianças entre 5 e 11 anos, pedido em análise pela Agência.
A aplicação da vacina será iniciada em 27 de fevereiro em grupos prioritários. Na primeira parte do cronograma, o foco são as pessoas mais expostas que foram vacinadas com, ao menos, duas doses da dose monovalente.
Primeiro serão vacinadas as pessoas com 70 anos ou mais, grupos vivendo em instituições de longa permanência (ILP), imunocomprometidas, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. Depois, a faixa etária de 60 a 69 anos. E por fim, gestantes e puérperas e profissionais da saúde.
“A análise de pedidos de registro de vacinas segue regulamentação própria e busca verificar se a relação benefício/risco do produto é satisfatória no contexto epidemiológico atual. Para isso, devem ser apresentados estudos clínicos e outros dados a fim de comprovar a qualidade, segurança e eficácia do produto”, destaca a Anvisa em nota.
As vacinas bivalentes começaram a chegar no país em dezembro do ano passado, e recebem esse nome por incluírem duas partes do coronavírus em sua formulação – uma da cepa ancestral do Sars-CoV-2, descoberta ainda em 2019, e outra da variante Ômicron, predominante no mundo desde o início de 2022.
Fonte: O Globo Online/Karolini Bandeira