Mortes por covid passam de 700 mil

Brasil ultrapassou a marca de 700 mil mortes por covid19

O que diz a mídia

O Brasil ultrapassou, ontem, a marca de 700 mil mortes por covid19, após três anos do início da pandemia. Os dados são do Ministério da Saúde, que reforça a importância da vacinação. O número foi registrado um ano e cinco meses depois de o país atingir 600 mil mortos. “Um número que compreende todas as trajetórias interrompidas e famílias enlutadas. Milhares poderiam ter histórias diferentes com uma ação simples: vacinação. No combate da maior crise sanitária da história do país, a ciência comprova que a principal forma de proteção contra casos graves e óbitos é a vacina”, declarou a pasta, em nota.

A trágica marca foi ultrapassada no mesmo dia em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu novas prioridades e intervalo para vacinação contra a doença. O Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização (Sage) dividiu as prioridades em alta, média e baixa.
No primeiro grupo estão pessoas idosas, com comorbidades ou baixa imunidade, grávidas, profissionais de saúde da linha de frente e crianças de seis meses ou mais com comorbidades ou com imunidade comprometida.

Depois, estão adultos saudáveis e, por último, crianças e adolescentes saudáveis. A recomendação é que a populações de alto risco deve tomar dose adicional da vacina contra covid-19 entre seis meses e um ano após a última dose.

Vacinação Hoje, o desafio é aumentar o público vacinado. A primeira dose aplicada no país foi da vacina CoronaVac produzida na China. A enfermeira Mônica Calazans, que trabalha na linha de frente contra a pandemia no Hospital Emílio Ribas, em São Paulo, foi a primeira pessoa vacinada no Brasil.

A partir de então — e até o fim do governo de Jair Bolsonaro —, problemas de logística e falta de controle da disponibilidade e validade dos imunizantes por parte do Ministério da Saúde atrapalharam o plano de vacinação nacional. Com a nova gestão, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, garante que a pasta reassumiu o papel de condutor do processo de vacinação. “Temos que olhar para o passado, mas, ao mesmo tempo, afirmar que o Ministério da Saúde não pode mais incorrer em erro de não coordenar, de não cuidar, de não tratar. Precisamos estar unidos para que novas tragédias não se repitam”, declarou a ministra.

O país já aplica parcialmente a recomendação da OMS sobre a utilização do imunizante bivalente BA.5. Desde o dia 27 de janeiro, está em curso a campanha para aplicação das novas vacinas em grupos considerados de risco. Quase 6 milhões de pessoas já se imunizaram nesta fase da campanha. O percentual de quem tomou apenas as duas doses iniciais não chega a 80%. O percentual cai para 50% da população quando se avalia a cobertura com a dose de reforço. A pasta estuda incorporar a vacina contra covid-19 no Plano Nacional de Imunização (PNI).

Fonte: Correio Braziliense.