Saúde libera vacina para bebês com comorbidade

Ministério autorizou imunização da faixa a partir dos 6 meses com doses de Pfizer, porém aplicação depende do crivo de comissão de incorporação do SUS, Aval da Anvisa para novo grupo completa um mês nesta semana.

O que diz a mídia

Ministério autorizou imunização da faixa a partir dos 6 meses com doses de Pfizer, porém aplicação depende do crivo de comissão de incorporação do SUS, Aval da Anvisa para novo grupo completa um mês nesta semana.

O Ministério da Saúde liberou ontem a vacinação contra a Covid-19 com Pfizer para bebês de 6 meses a crianças de 4 anos, desde que tenham alguma comorbidade. A decisão de incluir a faixa etária ainda passará pelo crivo da Comissão Nacional de 1 ncorpo ração de Tecnologias no SUS (Conitec). Cabe ao ministro Marcelo Queiroga bater o martelo sobre a imunização desse público.

O anúncio vem nove dias após a Câmara Técnica de Assessoramentoem Imunização do Programa Nacional de Imunizações (CTAI/ PNI) —que tem função de assessorar a pasta, sem poder de decisão —dar aval à imunização. No próximo domingo, completa um mês que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ampliou a autorização da vacina para o grupo.

A Conitec é responsável por avaliar a inclusão, a exclusão ou a alteração de medicamentos c de terapias no Sistema Único de Saúde (SUS). O movimento é um passo inédito do ministério no aval à vacinação contra a Covid. Antes, a análise cabia àárea técnica, daqual a CTAI faz parte, e a decisão sub ia para a alta cúpula da pasta.

O órgão justificou, no entanto. que a medida se baseia em parecer da Consultoria Jurídica (Conjur) e atende ao fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (Es- pin). As orientações sobre a vacinação das crianças de 6 meses a 4 anos serão oficializadas com a publicação de uma nota técnica, documento que norteia estados, Distrito Federal e municípios na aplicação de doses.

A projeção é de que o Brasil tenha 12 milhões de crianças de 6 meses a 4 anos. Segundo a Anvisa, a vacina deve ser aplicada em três doses: a segunda vem três semanas após a primeira e, a última, depois de oito semanas.

A reportagem do GLOBO questionou o ministério se já houve compra de doses para a nova faixa etária, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.

Fonte: O Globo