APM participa do lançamento do Mapa do Acesso da Saúde de São Paulo, do SindHosp

Na última quarta-feira, 17 de maio, o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp) realizou o lançamento da pesquisa Mapa do Acesso da Saúde de São Paulo

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Na última quarta-feira, 17 de maio, o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp) realizou o lançamento da pesquisa Mapa do Acesso da Saúde de São Paulo. O evento foi coordenado pelo presidente da instituição, Francisco Balestrin, e pelo secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Eleuses Paiva. O presidente da Associação Paulista de Medicina, José Luiz Gomes do Amaral, também esteve presente.

A pesquisa, que ouviu a opinião pública entre os dias 15 e 29 de março, foi aplicada pelo Instituto Qualibest. As respostas contemplaram mais de 2.000 entrevistados, e o projeto é uma segmentação da Proposta São Paulo – também do SindHosp – que busca aumentar o acesso à Saúde para a população de forma sustentável, eficiente e igualitária.

Os dados obtidos na pesquisa indicam que mulheres, pessoas das classes C, D e E e moradores das regiões litorâneas de São Paulo são os que mais utilizam o Sistema Único de Saúde, enquanto homens das classes A e B, residentes da capital paulista, se configuram como maioria na utilização do sistema suplementar. Da totalidade, quase todos os participantes indicaram que o utilizam o SUS para receber vacinações, que teve uma ótima avaliação na pesquisa neste quesito.

Segundo o Mapa de Acesso da Saúde de São Paulo, as dificuldades de acesso aos serviços públicos de Saúde são o maior problema a ser enfrentado, já que 83% dos entrevistados demonstraram senti-las, principalmente relacionadas ao tempo, como fila de espera (situação que acomete 54% dos participantes), encaminhamento para a realização de eventos (38%), assistência básica (24%) e direcionamento para um Ambulatório Médico de Especialidades – AME (22%).

Para Balestrin, é fundamental que os sistemas público e privado trabalhem em harmonia, permitindo um crescimento contínuo de ambos os lados. “É importante repensar mecanismos de interação entre os sistemas público e privado, com estímulos para maior integração e não replicação de estruturas, definindo de maneira mais clara e com incentivos estruturados o papel das saúdes pública e privada para melhor uso dos recursos disponíveis.”

Ao final das apresentações a respeito da pesquisa, o secretário da Saúde foi contemplado com a entrega da pesquisa, que contribuirá como suporte ao implementar medidas de conscientização, desenvolvimento de novas campanhas da Secretaria e aprimoramento na qualidade do atendimento prestado pela Saúde.

Para ter acesso à pesquisa, basta acessar este link.

Fotos: Divulgação