APM está recebendo doações para envio à população do RS

A entidade está coordenando os envios dos donativos para a Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), junto das demais Federadas da Associação Médica Brasileira

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Em meio à tragédia que acomete o Rio Grande do Sul desde a última semana – que soma 90 mortos, 362 feridos e 131 desaparecidos até esta terça-feira (7) – a Associação Paulista de Medicina está arrecadando doações em sua sede social (Av. Brigadeiro Luís Antônio, 278 – Bela Vista – São Paulo/SP). E as Regionais de Bauru, Campinas, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santos, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Sorocaba e Taubaté também funcionam como ponto de recebimento de donativos.

A APM está coordenando os envios dos donativos para a Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), junto das demais Federadas da Associação Médica Brasileira.

Além disso, as entidades médicas gaúchas – Amrigs, Conselho Regional de Medicina do RS (Cremers) e Sindicato Médico do RS (Simers) – organizaram um fundo solidário específico para reconstrução e auxílio às famílias atingidas pelas enchentes. Pessoas físicas e jurídicas podem contribuir com qualquer valor, por meio do PIX CNPJ 92.893.700/0001-70.

Mais de dois terços dos municípios gaúchos foram afetados pelas fortes chuvas, que atingiram 1,4 milhão de pessoas e deixaram milhares de desabrigados e desalojados.

Por conta disso, a necessidade de doações inclui água, copos plásticos, jogos de cama, toalhas, produtos de higiene e limpeza, rações para cães, gatos e demais animais, roupas, fraldas infantis e geriátricas, lenços umedecidos, pomadas para assaduras, mamadeiras etc.

Os profissionais de Saúde estão apontando semelhanças da tragédia do RS com o furacão Katrina, que atingiu os EUA em 2005, por conta de colapso nos hospitais, inexistência de uma coordenação centralizada e falta de prevenção de desastres naturais.

A APM também manifesta sua profunda solidariedade ao povo gaúcho e torce para que a situação seja controlada o quanto antes, para que as pessoas e as cidades possam retomar e reconstruir suas vidas.

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini – Reprodução Agência Brasil