Dia dos Namorados: O amor está no ar… e o coronavírus também!

“A realidade é que o vírus está em toda parte que eu olhe. Por isso, não se descuide, é um gesto de carinho com você e com todos que estão à sua volta. Seja contaminado pelo amor, não pela Covid-19.” Esse é o mote da Associação Paulista de Medicina neste 12 de junho, em que se comemora mais um Dia dos Namorados em meio à pandemia.

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“A realidade é que o vírus está em toda parte que eu olhe. Por isso, não se descuide, é um gesto de carinho com você e com todos que estão à sua volta. Seja contaminado pelo amor, não pela Covid-19.” Esse é o mote da Associação Paulista de Medicina neste 12 de junho, em que se comemora mais um Dia dos Namorados em meio à pandemia.

O intuito é lembrarmos que, apesar do otimismo em relação ao avanço da vacinação no estado de São Paulo, o fim da pandemia ainda está muito distante e a ocupação dos leitos segue preocupante. De tal maneira, ainda não é hora de relaxarmos nos cuidados. Neste momento de amor e companheirismo, portanto, pedimos que se cuidem, usem máscaras, evitem aglomerações e sigam todas as medidas para se proteger do SARS-CoV-2.

Recomendações oficiais
Além da vacinação contra a Covid-19, o Ministério da Saúde elenca diversas medidas não-farmacológicas para o combate da pandemia causada pela transmissão do SARS-CoV-2. O distanciamento social é a principal delas. Limitar o contato próximo entre pessoas reduz as chances de infecção. É muito importante para evitar a interação com indivíduos já infectados, mas assintomáticos, por exemplo.

Portanto, a instrução governamental é de que seja mantida, no mínimo, uma distância física de um metro de outras pessoas. Além, claro, de evitar aglomerações, tanto em ambientes ao ar livre, quanto em ambientes fechados. Quanto mais pessoas em um mesmo ambiente e quanto mais tempo permanecerem juntas, maior o risco de disseminação do coronavírus.

Entre as medidas isoladas mais efetivas está a higienização das mãos. As evidências atuais indicam que o vírus causador da Covid-19 é transmitido por meio de gotículas respiratórias ou por contato, quando as mãos contaminadas tocam a mucosa da boca, do nariz ou dos olhos.

Para evitar a disseminação dessas gotículas, a etiqueta respiratória é tão importante. Ela consiste em ações como: 

  • Cobrir nariz e boca com lenço de papel ou com o antebraço, e nunca com as mãos, ao tossir ou espirrar;
  • Descartar adequadamente o lenço utilizado;
  • Evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas. Se precisar tocar, sempre higienizar as mãos antes;
  • Manter distância mínima de um metro de qualquer pessoa tossindo ou espirrando;
  • Evitar abraços, beijos e apertos de mãos;
  • Higienizar com frequência os brinquedos das crianças e aparelho celular;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos;
  • Evitar aglomerações, principalmente em espaço fechados, e manter os ambientes limpos e bem ventilados.

Por fim, o órgão também recomenda o uso universal de máscaras, seja entre os profissionais da Saúde, seja entre a população geral. As mais recomendadas são as de padrão N95, PFF2 ou equivalentes. Na ausência destas, as máscaras faciais de tecido também são recomendadas. Crianças menores de dois anos ou pessoas que tenham dificuldade de respiração não devem utilizar o equipamento.

É recomendável lavar as mãos antes de colocar a máscara, colocando-a sobre o nariz e a boca e prendendo-a sob o queixo. Para ajustá-la, utilize as laterais do rosto. As máscaras não devem ser colocadas em volta do pescoço ou na testa e, antes de tocá-la, deve-se lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel 70% para desinfecção. Para mais detalhes, acesse a íntegra das indicações do Ministério.