Caso de nova variante é registrado em SP

Uma variante do novo coronavírus, C — também conhecida como XBB.1.16 —, foi identificada em São Paulo, na segunda-feira

O que diz a mídia

O caso refere-se a um homem de 75 anos, acamado e com comorbidades, que apresentou sintomas de síndrome gripal e febre persistente em 7 de abril. A Organização Mundial de Saúde (OMS) monitora a variante e a classificou como de interesse.
O registro foi confirmado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa). A Arcturus foi foi sequenciada pela primeira vez na Índia, no início de janeiro, e está presente em cerca de 33 países até o momento.
O paciente com a nova variante tem o esquema vacinal contra a covid-19 completo, incluindo a vacina bivalente da Pfizer — que começou a ser distribuída há poucas semanas.
Os sintomas provocados pela nova variante são conjuntivite, tosse seca e febre.
Bergmann Morais, virologista e professor do Departamento de Biologia da Universidade de Brasília, explica que até o momento a nova linhagem do vírus da covid19 ainda não é motivo para preocupação. “A Arcturus descende da Ômicron BA.2 e causa sintomas como conjuntivite.
Ainda não está associado com algo preocupante, como o maior número de mortes. Esse vírus está se modificando, mas isso não quer dizer que vá causar mais mortes. Isso porque a maioria da população está vacinada e tem anticorpos para a própria ômicron”, explicou.
São Paulo ainda não está oferecendo a vacina bivalente para a população de mais de 18 anos.
Segundo a OMS, a avaliação de risco global para a Arcturus é baixa em comparação com a Kraken (XBB.1.5). A instituição informou no último relatório técnico que nenhuma mudança na gravidade da saúde de pacientes contaminados foi relatada em países onde a XBB.1.16 está circulando.
O professor da UnB salienta ainda não há dados suficientes que comprovem qual a taxa de eficácia da vacina bivalente contra a subvariante Arcturus, mas ele reforça que até agora não foram detectadas mudanças na gravidade da doença.

Fontes: Correio Braziliense.