EUA: paradas LGBTQIAP+ terão vacinação contra monkeypox

Autoridades de saúde dos Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira que vão aplicar vacinas contra a varíola dos macacos durante as paradas do Orgulho LGBTQIAP+ e outros eventos como parte de um novo programa piloto para conter a rápida disseminação da doença no país.

O que diz a mídia

Autoridades de saúde dos Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira que vão aplicar vacinas contra a varíola dos macacos durante as paradas do Orgulho LGBTQIAP+ e outros eventos como parte de um novo programa piloto para conter a rápida disseminação da doença no país.

Os casos do vírus monkeypox no país norte-americano – o mais afetado do surto atual – dispararam e chegaram a mais de 13 mil desde o primeiro registro, em maio.

O governo federal “está lançando um programa piloto que fornecerá até 50 mil doses do estoque nacional para serem disponibilizadas para a Parada do Orgulho LGBTQIAP+ e outros eventos”, disse o coordenador da resposta à varíola da Casa Branca, Bob Fenton.

Os próximos eventos que terão o imunizante disponível ​​incluem o Black Pride, parada do Orgulho organizada pela comunidade negra em Atlanta, e a Southern Decadence, em Nova Orleans. Ambos serão realizados no final de agosto e início de setembro.

Departamentos de saúde de diferentes estados podem fazer pedidos de vacinas ao governo federal com base no tamanho do evento a ser contemplado e na capacidade de atingir participantes de maior risco, acrescentou a diretora dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Rochelle Walenksy.

Os dados oficiais mais recentes mostram que 98% dos casos da varíola dos macacos ocorreram entre homens, e 93% entre homens que relataram contato sexual recente com outros homens. Por isso, uma série de países têm destinado doses do imunizante para o grupo.

No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça que a contaminação pode acontecer entre todos por meio do contato pele com pele, e alerta para que não se criem estigmas em relação à doença.

Fonte: O Globo