Boletim Câmara dos Deputados 20/04/2022

A Comissão Especial do Câncer da Câmara dos Deputados vai realizar audiência pública no dia 27 de abril, às 14h, para debater a importância da produção de biossimilares no Brasil e a incorporação de novas tecnologias.

Saúde e sociedade

A Comissão Especial do Câncer da Câmara dos Deputados vai realizar audiência pública no dia 27 de abril, às 14h, para debater a importância da produção de biossimilares no Brasil e a incorporação de novas tecnologias. O evento foi solicitado pela deputada Silvia Cristina (PL-RO), e a Associação Médica Brasileira está entre os convidados. 

Ao justificar o pedido do debate, a deputada explicou que embora vários medicamentos biossimilares tenham sido aprovados no Brasil, poucos chegam ao mercado e ao paciente. Defendeu que as tecnologias abrem uma grande oportunidade para que milhões de pessoas recebam tratamentos modernos e eficiente no tratamento de enfermidades complexas, como câncer e doenças autoimunes. Por esta razão, propôs que o tema fosse debatido com os seguintes convidados:

  • Representante do Ministério da Saúde;
  • Representante do Instituto Lado a Lado;
  • Representantes da Sociedade Técnica Especializada;
  • Representantes da Associação Médica Brasileira;
  • Representantes do Setor Industrial;
  • Representante da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica 

Documento:
– REQ 2/2022

Câmara aprova projeto que institui o Mês da Conscientização da Doença de Parkinson

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (20), o Projeto de Lei 2730/2020, que institui abril o Mês da Conscientização da Doença de Parkinson, com uma campanha simbolizada pela tulipa vermelha.

O texto, de autoria do deputado Ricardo Izar (Republicanos-SP), define que o mês de conscientização terá como objetivo inserir o tema na comunidade, estimular os diversos profissionais a contribuir no fornecimento de qualidade de vida e retardamento dos sintomas, e garantir a participação dos familiares de portadores da Doença de Parkinson na definição e controle de ações e serviços de saúde.

A proposta também visa proporcionar maior divulgação dos sintomas com intuito de melhorar o diagnóstico precoce e ratificar o direito ao medicamento e tratamentos disponíveis. Pretende, ainda, estimular universidades públicas e privadas, a desenvolverem atividades de terapias, e incentivar os profissionais da área de saúde e terapias multidisciplinares que atualizem seus conhecimentos acerca da doença.

A relatora da proposta foi a deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC). Ao defender a aprovação do texto, ela argumentou que ’esclarecer a sociedade pode ser fundamental para a busca de ajuda médica no momento certo. Só com o diagnóstico precoce podemos oferecer o tratamento adequado’, argumentou. 

Ricardo Izar, autor da proposta, agradeceu aos parlamentares a aprovação da proposta. Ele lembrou que os medicamentos de tratamento do Parkinson estão em falta nas farmácias que oferecem remédios de alto custo.

A deputada Soraya Santos (PL-RJ), que é coautora do projeto, destacou a importância das campanhas de saúde para alertar a população. ’Precisamos fazer desta lei uma ação, que alerte as clínicas e os médicos. Que as pessoas atentas aos sinais possam se socorrer.’

O deputado Victor Mendes (MDB-MA) lamentou que grande parte dos brasileiros não tenha acesso à cirurgia que atenua os sintomas da doença. ’É uma cirurgia de ponta e cara. Tenho pessoas próximas que sofrem da doença, mas tiveram oportunidade de fazer a cirurgia. Ela deve um dia estar disponível no SUS’, espera.

Por fim, o deputado Pedro Uczai (PT-SC) defendeu o aumento de profissionalização do Sistema Único de Saúde. ’Precisamos pesquisar e desenvolver mecanismos de reposta a doenças como o Parkinson’, defendeu.