15 pessoas já morreram por dengue no Brasil em 2022

Até 19 de fevereiro, 15 pessoas morreram por dengue no Brasil – 13 com confirmação laboratorial e dois com confirmação clínico-epidemiológica. Goiás e Bahia, com respectivamente cinco e quatro óbitos, foram os estados mais afetados. Outros 46 óbitos permanecem em investigação.

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Até 19 de fevereiro, 15 pessoas morreram por dengue no Brasil – 13 com confirmação laboratorial e dois com confirmação clínico-epidemiológica. Goiás e Bahia, com respectivamente cinco e quatro óbitos, foram os estados mais afetados. Outros 46 óbitos permanecem em investigação.

Os dados são do mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. O documento mostra que, até o momento da compilação, o País registrou 90.335 casos prováveis de dengue – uma taxa de incidência 42,3 casos por 100 mil habitantes. Este número representa um aumento de 43,2% em relação aos casos do mesmo período de 2021. Deste universo de infecções, 75 foram confirmados como dengue grave e 833 como dengue com sinais de alarme.

No geral, a região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência de dengue, com 236,6 casos por 100 mil habitantes. Na sequência, estão: Norte (75,2 casos/100 mil hab.), Sudeste (24,9 casos/100 mil hab.), Sul (15,7 casos/100 mil hab.) e Nordeste (16,4 casos/100 mil hab.).

Outras arboviroses
Sobre os dados de Chikungunya, ocorreram 6.002 casos prováveis (taxa de incidência de 2,8 casos por 100 mil hab.) no Brasil. Esses números correspondem a uma redução de 16,9% dos casos em relação ao ano anterior. A região Nordeste teve a maior incidência, com 7,1 casos/100 mil hab., seguida do Centro-Oeste (3,3 casos/100 mil hab.) e Norte (2,8 casos/100 mil hab.)

Não houve, até 19 de fevereiro, confirmação de óbitos por Chikungunya. Sete óbitos, entretanto, estão investigação nos estados de São Paulo (4), Ceará, Paraíba e Mato Grosso.

Em relação à zika, os números correspondem até 12 de fevereiro, quando o Brasil registrava 323 casos prováveis – uma taxa de incidência de 0,15 caso por 100 mil hab. Desta forma, há uma redução de 38,1% da incidência comparada ao mesmo período de 2021. Não foram notificados óbitos pelo vírus.

O Ministério da Saúde ressalta, no boletim, a importância de divulgar os dados no período sazonal, enfatizando a importância da intensificação do controle dos criadouros do mosquito Aedes aegypti e a organização dos serviços de Saúde para evitar o aumento expressivo de casos e óbitos de dengue, Chikungunya e zika.