Até o momento, Brasil registra 209 óbitos por dengue em 2021

Até 6 de novembro, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde registrou 209 óbitos por dengue no País este ano. 174 foram confirmados por critério laboratorial e 32 por critério clínico-epidemiológico, como informa o último boletim epidemiológico do órgão.

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Até 6 de novembro, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde registrou 209 óbitos por dengue no País este ano. 174 foram confirmados por critério laboratorial e 32 por critério clínico-epidemiológico, como informa o último boletim epidemiológico do órgão.

A maioria das mortes concentra-se em São Paulo, onde há 53 registros. O estado, ao lado de Paraná (28 óbitos), Goiás (20), Ceará (13) e Mato Grosso do Sul (13), é responsável por 60,7% dos casos fatais.

No geral, a maior incidência de casos se encontra na região Centro-Oeste – sobretudo em Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal – que acumula 513,8 notificações a cada 100 mil habitantes. Na sequência, estão: Sul (218 casos/100 mil hab.), Sudeste (207,6), Nordeste (213,1) e Norte (159,7).

Ao todo, até a data analisada pelo documento, o Brasil acumula 491.266 casos prováveis da doença (taxa de 230,3 casos por 100 mil hab.) – uma redução de 46,9% em relação ao mesmo período de 2020. Neste universo, 324 evoluíram para casos de dengue grave e 3.959 para dengue com sinais de alarme.

Demais arboviroses

Enquanto há uma queda comparativa nos casos de dengue, foi percebido um aumento, em relação a 2020, para os casos de Chikungunya no Brasil. Os 90.147 casos prováveis (taxa de 42,3 por 100 mil hab.) até o momento representam um aumento de 29,5% sobre o mesmo período do último ano.

A maior incidência está no Nordeste (106,6 caos/100 mil hab.), região seguida por Sudeste (28,9) e Centro-Oeste (6,5). Ao todo, foram 11 óbitos em todo o País, distribuídos entre São Paulo (4), Espírito Santo (2), Pernambuco (2), Sergipe, Minas Gerais e Bahia.

Com relação aos dados de zika, ocorreram 5.710 casos prováveis até 6 de novembro, correspondendo a uma taxa de 2,7 casos por 100 mil habitantes – uma diminuição de 17,3% no número em relação a 2020. Não há registros de óbitos decorrentes de zika no País.

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