Aumento dos casos prováveis de dengue chega a 160,4% na penúltima semana do ano

O mais recente Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, mostra que até a 51ª Semana Epidemiológica (2/1/2022 a 26/12/2022), ocorreram no Brasil 1.423.614 casos prováveis de dengue, com taxa de incidência de 667,4 casos por 100 mil habitantes. Se comparado com 2021, houve aumento de 160,4%. Já em relação ao ano de 2019, o número de casos registrados caiu 7,6%

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O mais recente Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, mostra que até a 51ª Semana Epidemiológica (2/1/2022 a 26/12/2022) ocorreram no Brasil 1.423.614 casos prováveis de dengue, com taxa de incidência de 667,4 casos por 100 mil habitantes. Se comparado com 2021, houve aumento de 160,4%. Já em relação ao ano de 2019, o número de casos registrados caiu 7,6%.

Em 2022, a Região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência de dengue, com 2.043,7 casos/100 mil habitantes, seguida das Regiões Sul (1.047,5 casos/100 mil habitantes), Sudeste (521,5 casos/100 mil habitantes), Nordeste (426,8 casos/100 mil habitantes) e Norte (265,0 casos/100 mil habitantes).

Até a penúltima semana do ano, os municípios que apresentaram os maiores registros de casos prováveis de dengue foram Brasília/DF, com 69.334 casos; Goiânia/GO, com 54.475; Aparecida de Goiânia/GO, com 26.547; Joinville/SC, com 21.339; Araraquara/SP, com 20.949; e São José do Rio Preto/SP, com 20.204 casos.

Foram confirmados 1.441 casos de dengue grave (DG) e 17.831 casos de dengue com sinais de alarme (DSA). Ressalta-se que 630 casos de DG e DSA permanecem em investigação.

Até o momento, foram confirmados 992 óbitos por dengue, sendo 854 por critério laboratorial e 138 por critério clínico epidemiológico. Os estados que apresentaram o maior número de óbitos foram: São Paulo (278), Goiás (154), Paraná (108), Santa Catarina (88) e Rio Grande do Sul (66). Permanecem em investigação outros 101 óbitos.

Chikungunya

No Brasil, até a SE 51, ocorreram 173.258 casos prováveis de Chikungunya, com taxa de incidência de 81,2 casos por 100 mil habitantes. Quando comparado com o ano de 2021, ocorreu aumento de 78,2%, e na comparação com 2019, o aumento é de 31,8%.

Em 2022, a Região Nordeste apresentou a maior incidência, com 257,6 casos/100 mil habitantes, seguida das Regiões Centro-Oeste, com 36,4 casos/100 mil habitantes, e Norte, com 26,6 casos/100 mil habitantes.  

Fortaleza/CE, com 20.512 casos; Maceió/AL, com 5.908; Brejo Santo/CE, com 3.659 casos;

Crato/CE, com 3.384; Juazeiro do Norte/CE, com 3.060; João Pessoa/PB, com 2.953; e Teresina/PI, com 2.902 casos, são os destaques entre os municípios.

Foram confirmados 93 óbitos para Chikungunya no Brasil, sendo que o Ceará concentra 41,9% (39) do total. Ressalta-se que 15 óbitos estão em investigação no País.

Zika

Com relação à Zika, os dados são até a SE 48 de 2022. Foram 9.204 casos prováveis, correspondendo a uma taxa de incidência de 4,3 casos por 100 mil habitantes no País. Quando comparado com o ano de 2021, observa-se aumento de 42% no número de casos. Já em relação a 2019, redução de 8,7%.

A Região Nordeste apresentou a maior incidência, com 13,3 casos/100 mil habitantes, seguida das Regiões Norte, com 3,3 casos/100 mil habitantes, e Centro-Oeste, com 1,7 casos/100 mil habitantes.

Os municípios que apresentaram mais registros de casos prováveis de Zika até a respectiva semana foram Parnamirim/RN, com 300 casos; Macaíba/RN com 278; Natal/RN, com 278; Extremoz/RN, com 272; Macajuba/BA, com 234; Baía Formosa/RN, com 219; e União

dos Palmares/AL, com 206 casos.

Até a SE 48, foi confirmado um óbito por Zika no País, ocorrido do estado de Goiás. E foram registrados 591 casos prováveis de Zika em gestantes. Rio Grande do Norte (210), Bahia (53), Paraíba (53), Alagoas (48) e Pernambuco (43) foram os estados que se destacaram nesse aspecto.