Conforme o mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, foram registrados 93.043 casos prováveis de Chikungunya até a semana 47, que corresponde ao período de 3 de janeiro a 27 de novembro. Com taxa de incidência de 43,6 casos por 100 mil habitantes, o número representa um aumento de 33,2% em relação ao ano anterior.
A Região Nordeste se sobressaiu com a maior incidência, com 111,1 casos por 100 mil habitantes, seguida das regiões Sudeste, com 29,1 casos por 100 mil habitantes; e Centro-Oeste, com 6,8 casos por 100 mil habitantes.
Ao todo, 13 mortes foram confirmadas, nos estados de São Paulo (6), Pernambuco (2), Espírito Santo (2), Sergipe (1), Bahia (1) e Minas Gerais (1). Outros 25 óbitos permanecem em investigação.
Dengue
No mesmo período, foram notificados 502.983 casos prováveis de dengue no País, com taxa de incidência de 235,8 casos por 100 mil habitantes. Em comparação ao mesmo período de 2020, houve uma redução de 46% dos registros.
A Região Centro-Oeste segue com a maior taxa de incidência da infecção, com 536,4 casos por 100 mil habitantes. Em seguida, as regiões Sul, com 218,1 casos por 100 mil habitantes; Sudeste, com 209,9 casos por 100 mil habitantes; Nordeste, com 220,6 casos por 100 mil habitantes; e Norte, com 167,7 casos por 100 mil habitantes.
Com relação às notificações graves, foram confirmadas 341, e 4.085 casos de dengue com sinais de alarme. Até a semana 47, foram confirmadas ainda 220 mortes. “Os estados que apresentaram o maior número de óbitos foram São Paulo (57), Paraná (28), Goiás (20), Ceará (15), Mato Grosso do Sul (13) e Distrito Federal (13), representado 66,3% de mortes do País. Permanecem em investigação outros 56 óbitos”, informa o boletim.
Zika
Até a semana 45 do boletim epidemiológico, o País registrou 6.020 infecções prováveis pelo vírus zika, correspondendo a uma taxa de incidência de 2,8 casos por 100 mil habitantes. As notificações representam uma diminuição de 15,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Não houve registros de óbitos pela doença.
