Brasil registra mais de 465 mil casos prováveis de dengue até setembro

Segundo o mais recente boletim epidemiológico publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, até a semana epidemiológica 33 – até o dia 4 de setembro -, 465.897 casos prováveis de dengue foram registrados, com taxa de incidência de 220 casos por 100 mil habitantes. Em comparação ao ano de 2020, os dados coletados até o momento registram uma redução de 50,1% nos casos para o mesmo período analisado.

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Segundo o mais recente boletim epidemiológico publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, até a semana epidemiológica 33 – até o dia 4 de setembro -, 465.897 casos prováveis de dengue foram registrados, com taxa de incidência de 220 casos por 100 mil habitantes. Em comparação ao ano de 2020, os dados coletados até o momento registram uma redução de 50,1% nos casos para o mesmo período analisado.

O Centro-Oeste apresentou a maior taxa incidência de dengue, com 490,8 casos por 100 mil habitantes. Em seguida, estão as regiões Sul (219,7 casos/100 mil hab.), Sudeste (202,8 casos), Nordeste (190,3 casos) e Norte (154,3 casos).

Até o momento, foram confirmados 281 casos de dengue grave (DG) e 3.464 casos de dengue com sinais de alarme (DSA). Vale ressaltar que 182 casos de DG e DAS permanecem em investigação. Foram confirmados 183 óbitos por dengue. Destes, 158 por critério laboratorial e 25 por clínico-epidemiológico. Ainda permanecem sob investigação 59 óbitos.

Outras arboviroses

Em relação às informações sobre chikungunya, ocorreram 78.847 casos prováveis este ano, com taxa de incidência de 37,2 casos por 100 mil habitantes. Os dados correspondem a um aumento de 22% em relação ao ano anterior.

O Nordeste apresentou a maior incidência, com 90,7 casos por 100 mil habitantes. Seguido das regiões Sudeste (27,3 casos) e Centro-Oeste (6 casos).

Foram confirmados 8 óbitos pela doença por critério laboratorial, os quais foram registrados em São Paulo (3), Espírito Santo (2), Sergipe (1), Bahia (1) e Minas Gerais (1). Ressalta-se que 23 óbitos ainda estão sendo investigados.

Já sobre os dados de Zika, foram registrados 4.272 casos prováveis até o dia 7 de agosto, com taxa de incidência de 2,8 casos por 100 mil habitantes. Os números apresentam uma diminuição de 28,1% quando comparado ao ano de 2020. Nenhum óbito foi registrado pela doença até o momento.

O Ministério da Saúde ainda ressalta que, mesmo durante a pandemia de Covid-19, é preciso continuar realizando a prevenção das arboviroses e evitando possíveis condições propícias à proliferação dos insetos transmissores, como em ambientes com água parada, onde os ovos do mosquito são depositados.