Brasil registrou 920 óbitos por dengue até 15 de outubro

Até o fim da semana epidemiológica 41 - até 15 de outubro - o País registrou 1.366.141 casos prováveis de dengue, com taxa de incidência de 640,4 casos por 100 mil habitantes.

Últimas notícias

Até o fim da semana epidemiológica 41 – até 15 de outubro – o País registrou 1.366.141 casos prováveis de dengue, com taxa de incidência de 640,4 casos por 100 mil habitantes. Ocorreram 920 óbitos pela doença até o momento, dos quais 796 por critério laboratorial e 124 por critério clínico-epidemiológico. As informações foram publicadas no mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

De acordo com a pasta, em comparação ao ano de 2021, houve aumento de 183,8% nos casos até a respectiva semana. Ressalta-se que o Centro-Oeste apresenta a maior taxa de incidência, registrando 1.929,8 casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida está o Sul (1.029,8 casos/100 mil hab.), Sudeste (498,9 casos/100 mil hab.), Nordeste (415,9 casos/100 mil hab.) e Norte (230,6 casos/100 mil hab.).

Em relação aos municípios, apresentaram as maiores notificações Brasília/DF, com 64.692 casos, seguida de Goiânia/GO, 52.986 casos; Aparecida de Goiânia/GO, 23.537; Joinville/SC, 21.322; Araraquara/SP, 21.116 casos; e Anápolis/GO, 19.165.

No período analisado, foram confirmados 1.344 casos de dengue grave (DG) e outros 16.887 casos de dengue com sinais de alarme (DSA). Vale destacar que 657 casos de DG e DSA ainda estão sendo investigados. Registraram o maior número de óbitos os estados de São Paulo (272), Goiás (129), Paraná (105), Santa Catarina (88) e Rio Grande do Sul (66). Outras 130 mortes permanecem sob investigação.

Chikungunya e zika

Até a semana analisada, foram registrados 168.830 casos prováveis de Chikungunya, com incidência de 79,1 casos para cada 100 mil habitantes. Em comparação ao ano de 2021, os dados apontam aumento de 86,8%.

O Nordeste apresentou as maiores taxas de incidência para a doença este ano, com 254 casos para cada 100 mil habitantes, seguido do Centro-Oeste (35 casos/100 mil hab.) e Norte (25,6 casos/100 mil hab.). Referente aos municípios, os maiores registros ocorreram em Fortaleza/CE (20.624 casos), Maceió/AL (5.220 casos), Brejo Santo/CE (3.645 casos) e Crato/CE (3.393 casos).

Sobre as informações de óbitos pela doença, até o fim na análise, ocorreram 79 confirmações no Brasil, sendo o Ceará o epicentro, registrando 48,1% (38) dos óbitos. A pasta destaca que 35 mortes ainda estão sendo investigadas.

Sobre as informações de Zika Vírus, até o dia 10 de setembro (SE 36), houve notificação de 10.501 casos prováveis, com incidência de 4,9 casos/100 mil hab. Os dados correspondem a alta de 92,6% em relação ao ano anterior.

No período, houve a notificação de 668 casos prováveis de Zika em gestantes, com 143 confirmações. Entre os estados que mais confirmaram casos, destacam-se o Rio Grande do Norte (33), Bahia (26), Alagoas (21) e Paraíba (18), concentrando 68,5% dos casos no Brasil. Não houve notificações de óbitos pela doença até a respectiva semana.

Febre amarela

Entre os meses de julho de 2021 e junho de 2022, foram registrados 485 primatas não humanos com suspeita de febre amarela (FA), sendo um (0,3%) confirmado por critério laboratorial. Na análise, ainda foram notificados 123 casos humanos suspeitos de FA, que não foram confirmados.

Ressalta-se que apenas o estado do Paraná registrou a transmissão do vírus, o que sinaliza a circulação ativa no estado e alerta para o aumento do risco de transmissão em populações humanas durante o período sazonal (dezembro a maio).