Brasil se aproxima de um milhão de casos de dengue

Segundo dados do mais recente boletim epidemiológico publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, até o fim da semana epidemiológica 19, que corresponde ao período de 8 a 14 de maio, foram notificados 855.910 casos prováveis de dengue, com taxa de incidência de 401,2 casos para cada 100 mil habitantes.

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Segundo dados do mais recente boletim epidemiológico publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, até o fim da semana epidemiológica 19, que corresponde ao período de 8 a 14 de maio, foram notificados 855.910 casos prováveis de dengue, com taxa de incidência de 401,2 casos para cada 100 mil habitantes.

Os maiores índices na doença estão no Centro-Oeste, com 1.283,8 casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida estão as regiões Sul (732,6 casos), Sudeste (318,3 casos), Norte (184,3 casos) e Nordeste (170,9 casos). Seguem apresentando os maiores índices de notificações de casos prováveis da doença os municípios de Brasília/DF (41.438 casos), Goiânia/GO (38.521 casos), Joinville/SC (14.066 casos), Aparecida de Goiânia/GO (11.312 casos) e Palmas (11.036 casos).

Durante a análise, 574 casos de dengue grave (DG) e 7.595 casos de dengue com sinais de alarme (DSA) foram notificados. Vale ressaltar que outros 606 casos de DG e DSA ainda estão sob investigação.

Foram confirmados 323 óbitos pela doença até o momento, das quais 285 foram por critério laboratorial e outros 38 por critério clínico-epidemiológico. Apresentam o maior número de óbitos os estados de São Paulo (118), Goiás (37), Santa Catarina (35), Rio Grande do Sul (30), Bahia (21) e Paraná (20). Outros 333 óbitos estão sendo investigados.

Outras arboviroses

Os dados sobre chikungunya mostram 76.480 ocorrências prováveis da doença, com incidência de 35,9 casos para cada 100 mil habitantes. Em relação ao ano anterior, observa-se aumento de 74,9%.

O Nordeste é a região que apresenta a maior ocorrência de casos, com 106,8 casos/100 mil hab., seguida do Centro-Oeste (22,7 casos) e Norte (16,3 casos). Notificam os maiores números os municípios de Juazeiro do Norte/CE (4.144 casos), Fortaleza/CE (4.058 casos), Salgueiro/PE (2.621 casos), Crato (2.530 casos) e Barbalha/CE (1.994 casos).

Foram confirmados 14 óbitos pela doença, sendo registrados no Ceará (9), Paraíba (2), Maranhão (1), Alagoas (1) e Mato Grosso do Sul (1). Destaca-se que outros 22 óbitos ainda estão sendo investigados.

Sobre as informações de Zika Vírus, foram registrados 3.140 casos prováveis até o dia 30 de abril (SE 17), com taxa de incidência de 1,5 caso por cada 100 mil habitantes. O aumento registrado em relação ao ano de 2021 é de 70,7%. Até o momento, nenhum óbito pela doença foi confirmado.

Já em relação à febre amarela (FA), no período de julho de 2021 a maio de 2022, foram registrados 547 casos humanos suspeitos, sendo confirmados 4 (0,8%). Afuá e Oeiras do Pará (PA) e São Salvador do Tocantins (TO) são os prováveis locais de infecção dos casos humanos.

As ocorrências se deram em indivíduos do sexo masculino, na faixa etária entre 20 e 29 anos, não vacinados ou com histórico de vacinação ignorado. Todos tiveram contato com áreas silvestres ou de mata, e devido a atividades realizadas nos locais, vieram a óbito.

O Ministério ressalta a importância da realização de ações integradas de vigilância humana e animal, com intuito de intensificar a prevenção e o controle nas áreas de risco de arboviroses, afetadas e/ou próximas dos locais com transmissão recente no Brasil.