Centro-Oeste apresenta a maior incidência de dengue em 2022

O último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde apontou que até a Semana Epidemiológica SE 35 (3 de setembro) - o País registrou 1.337.413 casos prováveis de dengue, com taxa de incidência de 627 casos por 100 mil habitantes.

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O último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde apontou que até a Semana Epidemiológica SE 35 (3 de setembro) – o País registrou 1.337.413 casos prováveis de dengue, com taxa de incidência de 627 casos por 100 mil habitantes. De acordo com a pasta, as informações demonstram aumento de 189,1% de casos quando comparado com a respectiva semana de 2021.

Este ano, a região mais atingida pela doença foi o Centro-Oeste, notificando 1.867,3 casos para cada 100 mil habitantes, seguida do Sul (1.018 casos/100 mil hab.), Sudeste (494,4 casos/100 mil hab.), Nordeste (398,5 casos/100 mil hab.) e Norte (227,6 casos/100 mil hab.). Em relação aos municípios, apresentam a maior incidência Brasília/DF (62.265 casos), Goiânia/GO (49.675 casos) e Joinville (21.365 casos).

Além disso, durante a análise, houve a confirmação de 1.304 casos de dengue grave (DG) e 16.114 casos de dengue com sinais de alarme (DSA). Vale ressaltar que outros 687 casos permanecem sendo investigados.

Foram confirmados 854 óbitos pela doença até o momento, sendo 737 por critério laboratorial e 117 por critério clínico epidemiológico. Apresentaram o maior número de óbitos por dengue os estados de São Paulo (259), Goiás (111), Paraná (96), Santa Catarina (88) e Rio Grande do Sul (66). Estão sendo investigados outros 277 óbitos.

Chikungunya e Zika

Sobre os dados de chikungunya, foram notificados 162.407 casos prováveis até a SE 35, com taxa de incidência de 76,1 casos por 100 mil habitantes. Comparando com 2021, nota-se aumento de 89,4% até a respectiva semana.

Em 2022, o Nordeste é a região mais afetada pela doença, registrando 243,7 casos/100 mil hab., seguido do Centro-Oeste (34,2 casos/100 mil hab.) e Norte (25,3 casos/100 mil hab.). Entre os municípios com mais registros de casos prováveis, destacam-se Fortaleza/CE, com 18.375 casos, Maceió/AL (4.331 casos) e Brejo Santo/CE (3.625 casos).

Até o final da análise, foram confirmados 64 óbitos para chikungunya no Brasil, sendo o Ceará o epicentro de mortes, registrando 46% (30) do total de óbitos. Outras 45 mortes ainda estão sob investigação.

Já em relação aos casos de Zika, houve registro de 9.916 casos prováveis até o dia 13 de agosto (Semana Epidemiológica 32), índice de 4,6 casos por 100 mil habitantes e 98,8% de aumento em comparação ao ano de 2021. Até o momento, não houve registros de mortes pela doença.

Desta forma, o Ministério da Saúde reforça a necessidade de vigilância nas áreas de transmissão, no intuito de identificar possíveis eventos suspeitos.