Centro-Oeste registra maior taxa de incidência de dengue

De acordo com o mais recente Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 1.378.505 casos prováveis de dengue, com 646,2 casos por 100 mil habitantes – dado correspondente até a Semana Epidemiológica SE 45 (12 de novembro de 2022). Se compararmos com o mesmo período de 2021, o aumento foi de 180,5%

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De acordo com o mais recente Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 1.378.505 casos prováveis de dengue, com 646,2 casos por 100 mil habitantes – dado correspondente até a Semana Epidemiológica SE 45 (12 de novembro de 2022). Se compararmos com o mesmo período de 2021, o aumento foi de 180,5%.

Em 2022, a Região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência de dengue, com 1.955,6 casos/100 mil habitantes, seguida das regiões Sul (1.038,5 casos/100 mil hab.), Sudeste (504,4 casos/100 mil hab.), Nordeste (413,6 casos/100 mil hab.) e Norte (240,5 casos/100 mil hab.).  

Entre os municípios com mais registros da doença estão Brasília/DF, com 66.080 casos (2.135,5 casos/100 mil hab.); Goiânia/GO, com 53.258 casos (3.423,6 casos /100 mil hab.); Aparecida de Goiânia/GO, com 24.386 casos (4.051,9 casos/100 mil hab.); Joinville/SC, com 21.370 casos (3.533,9 casos/100 mil hab.); Araraquara/SP, com 21.052 casos (8.751,9 casos/100 mil hab.); e São José do Rio Preto/SP, com 19.404 casos (4.135,8/100 mil hab.).

Além disso, foram confirmados 1.400 casos de dengue grave (DG) e 17.400 casos de dengue com sinais de alarme (DAS). Mais de 600 casos de DG e DSA permanecem em investigação. Foram confirmadas 968 mortes, sendo 834 por critério laboratorial e 134 por critério clínico epidemiológico. São Paulo, Goiás, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul estão entre os estados que apresentaram o maior número de óbitos. Permanecem em investigação outros 99 óbitos.

Chikungunya

Ainda no Brasil, até a SE 45 ocorreram 169.574 casos prováveis de Chikungunya, com taxa de incidência de 79,5 casos por 100 mil habitantes. Em comparação com o ano de 2021, ocorreu um aumento de 81,9%. Em 2022, a Região Nordeste apresentou a maior incidência (255,5 casos/100 mil hab.), seguida do Centro-Oeste (35,8 casos/100 mil hab.) e Norte (25,7 casos/100 mil hab.).

Os municípios que apresentaram mais registros de casos prováveis de chikungunya foram Fortaleza/CE, com 20.684 casos (765,1 casos/100 mil hab.); Maceió/AL, com 5.606 casos (543,4 casos/100 mil hab.); Brejo Santo/CE, com 3.647 casos (7.265,7 casos/100 mil hab.); Crato/CE, com 3.394 casos (2.534,5 casos/100 mil hab.); Salgueiro/PE, com 2.938 casos (4.772,5 casos/100 mil hab.); João Pessoa/PB, com 2.906 casos (351,9 casos/100 mil hab.); e Juazeiro do Norte/CE, com 2.754 casos (989,7 casos/100 mil hab.).

Foram confirmados 85 óbitos no Brasil, sendo que o Ceará concentra 44,7% (38). Cerca de 20 mortes estão em investigação no País.

Zika

Até a SE 44 de 2022, foram notificados 9.260 casos prováveis de zika, correspondendo a uma taxa de incidência de 4,3 casos por 100 mil habitantes no País. Em relação a 2021, nota-se um aumento de 46,1%. Não foram notificados óbitos por zika no País.

Vale ressaltar que até a SE 41, foram registrados 576 casos prováveis de zika em gestantes, sendo que 163 foram confirmados. Rio Grande do Norte, Alagoas, Bahia e Paraíba foram os estados que mais confirmaram casos de zika em gestantes, concentrando 66,7% do total.