Comissão Nacional de Saúde Suplementar promove nova reunião com a HapVida

Na última quinta-feira (18), a Comissão Nacional de Saúde Suplementar, coordenada pela Associação Médica Brasileira e pela Associação Paulista de Medicina, realizou mais uma reunião de negociação com as operadoras de planos de saúde, desta vez com a HapVida

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Na última quinta-feira (18), a Comissão Nacional de Saúde Suplementar, coordenada pela Associação Médica Brasileira e pela Associação Paulista de Medicina, realizou mais uma reunião de aproximação com a HapVida – no escritório do Grupo Notredame/Intermédica.

Representando a APM, estiveram presentes o presidente, José Luiz Gomes do Amaral, e o diretor de Defesa Profissional, Marun David Cury. Pela AMB, participaram o diretor de Defesa Profissional, José Fernando Macedo, e a integrante da Comissão de Defesa Profissional da Associação, Viviana Lemke.

Eles foram recebidos pelo presidente da Hapvida, Jorge Fontoura Pinheiro Kohen de Lima, e pelos presidente e vice-presidente, Irlau Machado Filho e Joel de Souza, respectivamente, do Grupo Notredame/Intermédica.

Foram discutidos, entre outros pontos, a atualização dos valores de consulta (atualmente de R$ 60,31 a R$ 63,60) e horas trabalhadas (atualmente em R$ 90,00), que estão extremamente defasados, e questões sobre credenciamento PF e PJ, contratação CLT e PJ para os serviços próprios, definição de critérios de valorização, currículo e critérios de performance.

Além disso, os médicos abordaram a necessidade de o valor da teleconsulta ser o mesmo da consulta em consultório; a hierarquização da remuneração de procedimentos seguindo a Tabela de Portes da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM); e a definição do IPCA pleno com valor mínimo de reajuste dos contratos.

Outros pontos de solicitação foram a necessidade de haver discussão junto às entidades médicas representativas, prévia à implantação, das novas formas de remuneração (pacotes de procedimentos, consulta global, capitation, performance de atendimento, pesquisas de resolutividade e de satisfação do usuário, índices de solicitação de exames e procedimentos e de reinternação); e intermediação de conflitos com médicos, em relação a descredenciamentos, glosas etc.

Fotos: Marina Bustos