Segundo dados do mais recente boletim epidemiológico publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, até o dia 5 de fevereiro (Semana epidemiológica 5), foram notificados 53.477 casos prováveis de dengue no País. Comparado ao ano de 2021, os números apresentam aumento de 43%.
A região Centro-Oeste continua com a maior incidência de casos, registrando 129,5 casos por cada 100 mil habitantes, seguida do Norte (50,9 casos/100 mil hab.), Sudeste (15,1 casos), Sul (11,8 casos) e Nordeste (8,8 casos). Tocantins, Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal destacam-se por serem as Unidades Federativas que apresentaram as maiores taxas de incidência no País.
Durante o período de análise, 37 casos de dengue grave (DG) e 422 casos de dengue com sinais de alarme (DSA) foram confirmados. Outros 91 casos de DG e DAS ainda permanecem sendo investigados.
Foram confirmados seis óbitos pela doença até o momento, sendo todos por critério laboratorial. Apresentaram o maior número de óbitos os estados de Rondônia (2) e São Paulo (2). Outros 19 óbitos permanecem sob investigação.
Outras arboviroses
Sobre os dados de chikungunya, 3.135 casos prováveis foram notificados no País, redução de 24,8% em relação ao ano passado. O Nordeste é a região que apresentou a maior incidência, com 3,5 casos por 100 mil habitantes, seguida pelo Centro- Oeste (2,3 casos/100 mil hab.) e Norte (1,6 caso).
Em relação aos dados de zika, ocorreram 178 casos prováveis até o dia 29 de janeiro, correspondendo a uma taxa de incidência de 0,08 caso por 100 mil habitantes. Observando os números de 2021 no mesmo período analisado, houve diminuição de 46,7% de casos. Não há confirmação da ocorrência de óbito para chikungunya e zika até o momento.
O boletim ressalta a necessidade da realização de ações para redução de casos e investigação dos óbitos, para auxiliar no controle e assistência dos casos graves e evitar novos óbitos.
