Na manhã da última quinta-feira, 2 de junho, o presidente da Associação Paulista de Medicina, José Luiz Gomes do Amaral, participou da cerimônia de assinatura da portaria que regulamenta o programa Telessaúde Brasil, em Brasília (DF) – que será publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias.
Trazer acesso à saúde de qualidade para populações que vivem em áreas remotas, rurais e indígenas é o principal objetivo do programa Telessaúde Brasil. As consultas e atendimentos remotos irão ampliar os diagnósticos, prevenção de doenças e estabelecer relação entre médico e paciente.
“A utilização de tecnologias da informação fará uma verdadeira revolução no sistema de Saúde. Estamos entrando com pé firme na nova era da tecnologia, o que representa mais acesso, mais eficiência, mais efetividade. É o SUS na palma da mão dos nossos mais de 210 milhões de brasileiros”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Um dos princípios da iniciativa é garantir os mesmos padrões de qualidade dos atendimentos presenciais para os pacientes. Desta maneira, a portaria busca constituir critérios, normas e parâmetros para teleatendimentos, seguindo todas as orientações estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Desde 2020, no início da pandemia de Covid-19, foram estabelecidas ações de Telemedicina para ajudar hospitais e instituições médicas no combate à doença. E no início do último mês de maio, o Conselho Federal de Medicina regulamentou a Telemedicina no Brasil de forma definitiva.
Conforme divulgado pela Agência Brasil, na mesma cerimônia foram anunciados R$ 14,8 milhões em investimentos para ampliar o acesso à Saúde em áreas remotas do País, por meio do projeto-piloto UBS Digital, inicialmente para estruturação e informatização de UBSs em áreas remotas de 326 municípios.
Com ferramentas como prontuário eletrônico, conexão à internet e sistemas de informação, as UBSs poderão fornecer, por exemplo, telediagnóstico, teleconsultoria e teleconsulta com especialistas.
Fotos: Ministério da Saúde
