Nos últimos três meses, 26 casos de sarampo foram confirmados no País

270 casos suspeitos de sarampo foram registrados nos últimos 90 dias. Destes, 26 (9,6%) foram confirmados – 24 por critério laboratorial e dois por critério clínico-epidemiológico. Outras 93 notificações permanecem em investigação. Os dados são de boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde.

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270 casos suspeitos de sarampo foram registrados nos últimos 90 dias. Destes, 26 (9,6%) foram confirmados – 24 por critério laboratorial e dois por critério clínico-epidemiológico. Outras 93 notificações permanecem em investigação. Os dados são de boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde.

Neste período, apresentaram casos confirmados os estados do Amapá, Pará e Rio de Janeiro. A maior parte (17 casos) ocorreu entre crianças menores de um ano de idade, sobretudo nos meninos (68,8% destes). Nenhum óbito, neste intervalo, foi registrado, embora 2021 tenha tido duas mortes pela doença no Amapá.

O Brasil volta a temer o sarampo após, em 2016, ter recebido a certificação da eliminação do vírus e, no ano subsequente, ter mantido o registro de casos em zero. Em 2018, porém, foram confirmados 10.346 doentes. Em 2019, por conta da franca circulação do sarampo, o País perdeu o status de “livre do vírus” e teve novos surtos, com mais de 20 mil casos.

Vacinação
Considerando a situação epidemiológica provocada pela pandemia de coronavírus e o fato de alguns estados ainda manterem a circulação do sarampo, o Ministério da Saúde recomenda que as ações de vacinação sejam mantidas na rotina.

A pasta orienta, ainda, que os processos de trabalho das equipes de Saúde sejam planejados de forma a vacinar o maior número de pessoas contra o sarampo, conforme orientações do Calendário Nacional de Vacinação e, ao mesmo tempo, evitar aglomerações para diminuir o risco de contágio pela Covid-19.

Nesse sentido, o Ministério recomenda às Secretarias Municipais de Saúde e à rede de serviços de Atenção Primária à Saúde/Estratégia de Saúde da Família que estabeleçam parcerias locais com instituições públicas e privadas, a fim de descentralizar o quanto possível a vacinação para além das Unidades Básicas de Saúde.

“Além disso, cada município deve estabelecer estratégias, considerando ampliar as coberturas vacinais, no intuito de atingir a meta de pelo menos 95% de cobertura para as duas doses da vacina tríplice viral de forma homogênea”, diz a pasta.