Segundo dados do mais recente boletim epidemiológico publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, foram registrados 494.992 casos prováveis de dengue até o dia 13 de novembro (término da semana epidemiológica 45), redução de 46,6% em relação ao mesmo período de 2020.
A maior taxa de incidência pela doença ocorre na região Centro-Oeste, com 521 casos para cada 100 mil habitantes; em seguida estão as regiões Sul (218,2), Sudeste (208,2), Nordeste (215,8) e Norte (161,5).
Foram confirmados 329 casos de dengue grave (DG) e 4.006 casos de dengue com sinais de alarme (DSA), dos quais 165 permanecem sob investigação. No período, foram registrados 212 óbitos, sendo 176 por critério laboratorial e 36 por clínico epidemiológico. Outros 60 óbitos permanecem em investigação.
Os estados que apresentaram o maior número de óbitos foram São Paulo (55), Paraná (28), Goiás (20), Ceará (13) e Mato Grosso do Sul (13), representando 60,8% do total do País.
Outras arboviroses
Sobre as informações de chikungunya, foram notificados 91.226 casos prováveis, com taxa de incidência de 42,8 casos por 100 mil habitantes, correspondendo a aumento de 30,3% dos casos quando comparado ao ano anterior.
A região Nordeste registrou a maior incidência, com 108,2 casos para cada 100 mil habitantes, seguida do Sudeste (29) e Centro Oeste (6,6). Foram confirmados 10 óbitos no País, todos por critério laboratorial, registrados nos estados de São Paulo (4), Espírito Santo (2), Sergipe (1), Pernambuco (1), Minas Gerais (1) e Bahia (1). Ressalta-se que 28 óbitos ainda permanecem sob investigação.
Os dados sobre Zika vírus apontam 5.710 casos prováveis até a semana epidemiologia 41, que corresponde ao finalizado em 16 de outubro, com taxa de incidência de 2,7 casos por 100 mil habitantes no País. Em relação a 2020, os números representam diminuição de 17,3% no número de casos. Nenhum óbito foi registrado pela doença até o momento.