Fiocruz aponta estabilidade nos casos de SRAG em três regiões

Síndromes respiratórias desaceleraram no Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

O que diz a mídia

Síndromes respiratórias desaceleraram no Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
Dados do mais recente boletim InfoGripe Fiocruz, divulgado ontem, sinalizam cenários opostos entre os estados ao norte e sul do país. As regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste apontam para interrupção do crescimento do número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), enquanto Norte e Nordeste têm manutenção do crescimento. A análise é referente ao período de 10 a 16 de julho.
De acordo com o boletim, apesar da desaceleração no ritmo de crescimento no número de novos casos semanais e possível formação de plató em diversos estados do centro-sul, o cenário ainda é instável e exige cautela. No Paraná e no Rio Grande do Sul, por exemplo, há tendência de retomada do cres- cimento em crianças pequenas (0a4e5all anos), contrastando com a aparente estabilização em adultos.
Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo mostram indícios de terem iniciado a queda no número de casos de SRAG. Vale lembrar que nestas regiões, o aumento dos casos começou em abril.
Em contrapartida, a maior parte dos estados das regiões Norte e Nordeste, que apresentaram aumento no número de casos a partir de junho, aponta para sinais de manutenção de crescimento ainda em ritmo elevado.
C0VIDN0T0P0 A pesquisa indica que o Sars- CoV-2, vírus causador da Covid-19, é a principal causa de SRAG em adultos e crianças de 0 a 4 anos. Embora não se destaque no panorama nacional, o H3N2, vírus causador da gripe, mantém sua presença em diversas faixas etárias no Rio Grande do Sul.
Apenas nove unidades federativas tiveram estabilidade ou queda na tendência dos casos de síndrome respiratória aguda grave de longo prazo. São eles: Distrito Federal, Acre, Goiás, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Os demais estados apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo até a semana 28, que corresponde ao período de 10 a 16 de julho. Entre as capitais, 13 das 27 tendem a sofrer alta dos casos de S RAG no longo prazo.

Fonte: O Globo