Linhaça reduz pressão arterial e previne a deterioração celular

Estudo de Harvard mostra benefícios da semente; veja como comer. Um relatório da Universidade de Havard, publicado na revista Havard Health Publishing, revelou que o consumo de grãos integrais —entre eles, a linhaça —oferece grandes benefícios para a saúde: reduz a pressão arterial, o açúcar e o colesterol no sangue, como também a inflamação crônica

O que diz a mídia

Estudo de Harvard mostra benefícios da semente; veja como comer. Um relatório da Universidade de Havard, publicado na revista Havard Health Publishing, revelou que o consumo de grãos integrais —entre eles, a linhaça —oferece grandes benefícios para a saúde: reduz a pressão arterial, o açúcar e o colesterol no sangue, como também a inflamação crônica.
Yael Hasbani, coach de Saúde, acrescenta que as sementes de linhaça são ideais para combater a prisão de ventre e proteger a saúde digestiva. Segundo ela, isso se deve à quantidade de fibra que a semente contém.
— E um componente que regula o fluxo intestinal e que reduz a absorção de açúcar e gordura. Combate o mal colesterol (LDL), evitando que as artérias entupam, e protege o coração de possíveis patologias — explica Hasbani.
De acordo com a nutricionista argentina Estefanía Beltrami, a linhaça também é fonte de carboidratos, proteínas, ômega 3,6 e 9, antio- xidantes que previnem a deterioração das células, vitaminas do grupo B e minerais como cálcio, ferro, potássio e magnésio.
Graças a todos esses nutrientes, o relatório de Havard cita pesquisas que constatam que pessoas que consumiam uma quantidade maior de grãos integrais, ou seja, pelo menos uma porção diária, tinham 9% menos chance de desenvolver doenças cardíacas.

Beltrami diz que há dois tipos de fibra na linhaça: a insolúvel, que se encontra na casca e que resiste à digestão, e a solúvel, que é o interior da semente. Por isso, ela não costuma ser consumida em seu formato original. Pelo contrário, os grãos devem ser manipulados para incorporar os nutrientes de maneira eficaz.

Hasbani conta que uma opção é moer as sementes para que formem um pó. Ele pode ser incorporado a todos os tipos de comida como, por exemplo, iogurtes e saladas, bem como em preparações, como pães, pudins ou qualquer tipo de massa. No entanto, a coach alerta que o ideal é que a linhaça seja moída no momento em que for usada. Caso contrário, pode oxidar. E quanto à quantidade recomendada, Hasbani sugere que seja de uma colher diária, que, segundo ela, equivale a sete gramas de linhaça. Essa quantidade tem, por sua vez, dois gramas de fibra.

Outra opção é hidratá-las. Beltrami diz que a ideia é formar um gel, conhecido tecnicamente como mucilagem. Ela aponta que, embora seja um alimento que a maioria das pessoas pode consumir, há exceções.
—Sabe-se que quem deve tomar cuidado especial são as pessoas com transtornos gastrointestinais ou diverti- culite —aponta. Além disso, ela acrescenta que o nível de tolerância da fibra varia de pessoa para pessoa: —A algumas, pode causar mal-estar estomacal e irritação. Já a outros, nada.
ORIGENS Originária da Mesopotâ- m ia, é datada da Idade da Pedra, quando o homem começou a elaborar ferramentas.

Estima-se que foi o imperador Carlos Magno quem introduziu a semente na Europa, para usos culinários e medicinais. Logo, durante a época da colonização da América, a linhaça desembarcou nos Estados Unidos e no Canadá, países que atualmente se destacam entre os seus principais produtores, junto da China, do Egito e da índia.

Fonte: O Globo