Varíola do macaco: país registra quarta morte

O Brasil registrou a quarta morte em decorrência da varíola do macaco — também conhecida por monkeypox —, segunda no estado de Minas Gerais.

Saúde e sociedade

O Brasil registrou a quarta morte em decorrência da varíola do macaco — também conhecida por monkeypox —, segunda no estado de Minas Gerais.

O óbito, o segundo em menos de uma semana, foi confirmado ontem pela prefeitura de Pouso Alegre, município localizado no sul mineiro, a 370 quilômetros da capital Belo Horizonte. A vítima era um homem de 21 anos, que estava internado desde 11 de setembro.

“A prefeitura de Pouso Alegre comunica a morte de um paciente do sexo masculino, de 21 anos, com comorbidades, por monkeypox. Infelizmente, ele faleceu na manhã deste domingo no Hospital das Clínicas Samuel Libânio onde estava internado desde 11 de setembro”, comunicou a nota.

De acordo com a Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES -MG), até sexta-feira (7), 523 pessoas testaram positivo para a doença no estado. Além dos dois óbitos confirmados em Minas, o país contabiliza outras duas mortes, ambas registradas no Rio de Janeiro. No total, a varíola dos macacos vitimou quatro pessoas no Brasil.

Incidência

A varíola do macaco na cidade preocupa os gestores municipais. Dos 154.293 habitantes em Pouso Alegre, o município registra — contando com a vítima — quatro casos confirmados da doença, um em análise e 45 descartados.

Além de Pouso Alegre, que lidera o número de registros da doença, a monkeypox atinge outras cidades do sul mineiro. Segundo a Secretaria de Saúde, os municípios de Andradas e Itajubá contabilizam, respectivamente, três e dois pacientes contaminados pelo vírus.

Vacina

Os primeiros lotes do imunizante contra monkeypox chegaram ao Brasil na última terça-feira (4). De acordo com o Ministério da Saúde, a carga desembarcada no Aeroporto de Guarulhos continha 9,8 mil doses da vacina.

Inicialmente, conforme a pasta, os grupos a serem imunizados serão de pessoas que tiveram contato prolongado com doentes diagnosticados ou em tratamento com antirretroviral para HIV.

O Ministério da Saúde também prevê, até o final deste ano, a chegada de novos lotes com cerca de 50 mil doses. A compra das vacinas ocorreu por meio do fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Mortes

O primeiro óbito em decorrência da doença também foi registrado em Minas Gerais, no dia 28 de julho. A vítima era do sexo masculino e tinha 41 anos.

O homem era natural de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e estava internado no Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte.

A segunda morte foi divulgada em 29 de agosto, quando um homem de 33 anos faleceu em decorrência da doença. Ele estava internado em Campos Goytacazes (RJ). O terceiro óbito foi registrado em 3 de outubro, em Mesquita, também no Rio de Janeiro. A vítima também era do sexo masculino e tinha 31 anos.

Fonte: Correio Braziliense