Brasil já registra mais de 40 mil casos prováveis de dengue em 2022

Entre as semanas epidemiológicas (SE) 1 e 4 - que correspondem ao período de 2 a 31 de janeiro de 2022 - o Brasil registrou 40.127 casos prováveis de dengue, com taxa de incidência de 18,8 casos para cada 100 mil habitantes. As informações são do mais recente boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

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Entre as semanas epidemiológicas (SE) 1 e 4 – que correspondem ao período de 2 a 31 de janeiro de 2022 – o Brasil registrou 40.127 casos prováveis de dengue, com taxa de incidência de 18,8 casos para cada 100 mil habitantes. As informações são do mais recente boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

Os números notificados apontam um aumento de 48,1% em comparação aos casos registrados no mesmo período do ano anterior. O Centro-Oeste apresentou a maior taxa incidência para a doença, com 90,6 casos por 100 mil habitantes; em seguida estão as regiões Norte (38,9 casos/100 mil hab.), Sudeste (12,1 casos), Sul (10,4 casos) e Nordeste (6,3 casos).

Com relação às Unidades Federativas (UF), Tocantins, Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal destacam-se por apresentarem as maiores taxas de incidência no País.

Durante o período analisado, 25 casos de dengue grave (DG) e 301 casos de dengue com sinais de alarme (DSA) foram confirmados. Outros 74 casos de DG e DAS permanecem sob investigação. Foram confirmados quatro óbitos por dengue até o momento, todos por critério laboratorial. Rondônia apresentou o maior número de óbitos, com duas notificações. Outros 20 óbitos ainda estão sendo investigados.

Outras arboviroses

Com relação aos dados de Chikungunya, foram notificados 2.175 casos prováveis, com taxa de incidência de um caso por 100 mil habitantes, o que representa uma redução de 23,2% quando comparado ao mesmo período em 2021.

A maior incidência se deu na região Centro-Oeste, com 706,3 casos para cada 100 mil habitantes, seguida das regiões Norte (125,9 casos/100 mil hab.) e Sul (10,5 casos).

Sobre os dados de Zika, ocorreram 103 casos prováveis até o dia 22 de janeiro, com taxa de incidência de 0,05 caso por 100 mil habitantes, apresentando redução de 3% em relação ao ano anterior.

Até o momento, não há confirmação de óbito para Chikungunya e Zika. Analisando as informações, o Ministério ressalta a importância de implementar ações para a redução de casos e detalhada investigação de óbitos, para subsidiar o monitoramento e assistência de novos casos graves e evitar novos óbitos.