Brasil registra mais de 45 mil casos graves de dengue, de 2019 a 2022

A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde informa que foram registradas 45.283 ocorrências graves de dengue, no período de 2019 a 2022. O boletim epidemiológico aponta que, em 2019, houve o maior número de casos graves, com 21.016 notificações. Em 2020, foram registrados 9.318 casos graves. Com relação à letalidade, a maior taxa foi observada em 2020, com 5,7.

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A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde informa que foram registradas 45.283 ocorrências graves de dengue, no período de 2019 a 2022. O boletim epidemiológico aponta que, em 2019, houve o maior número de casos graves, com 21.016 notificações. Em 2020, foram registrados 9.318 casos graves. Com relação à letalidade, a maior taxa foi observada em 2020, com 5,7.

Sobre registros em estados, em 2022, Goiás, com 2.972 notificações, se sobressaiu com o maior número de casos graves, seguido por São Paulo (1.359) e Paraná (1.265). 94,7% das notificações graves em Goiás corresponderam a dengue com sinais de alarme e 5,2% grave. “Em São Paulo, 90,5% dengue com sinais de alarme e 9,3% dengue grave. No Paraná, 95,4% dengue com sinais de alarme e 4,5% dengue grave”, complementa o informe.

Óbitos

Foram confirmadas 2.042 mortes por dengue no Brasil, entre 2019 e 2022. Destes, 41,2% (840 casos) ocorreram no ano de 2019. “Em 2020 e 2021, observou-se redução das notificações, com 574 e 244 óbitos, respectivamente. Em 2022, ocorreram 382 óbitos por dengue até a SE 20”, destaca o boletim.

A maior taxa de letalidade ocorreu em 2020, com 0,06%. A letalidade registrada em 2022, até a SE 20, foi de 0,04%.

No período acumulado de 2019 e 2022, as maiores taxas de incidência também foram observadas em Goiás, com 5.101,9 casos por 100 mil habitantes; seguido do Mato Grosso do Sul, com 4.898,6 casos por 100 mil habitantes; e Distrito Federal, com 4.512,5 casos por 100 mil habitantes.

Em relação ao número de óbitos pela infecção, no mesmo período, destacam-se os estados de São Paulo, com 579 mortes, Paraná, com 268, e Minas Gerais, com 219.

Em 2022, até a semana epidemiológica 20, as maiores taxas de incidência, mais uma vez, ocorreram em Goiás, com 2.001,2 casos por 100 mil habitantes; seguido do Distrito Federal, com 1.462,2 casos por 100 mil habitantes; e Tocantins, com 1.262,4 casos por 100 mil habitantes, mostra o boletim.

Quanto ao número de mortes, no mesmo período analisado, destacam-se São Paulo, com 134; Santa Catarina, com 43; e Goiás, com 41.