Brasil registra mais de 470 mil casos prováveis de dengue

Até a semana epidemiológica 39 (de 3 de janeiro a 2 de outubro de 2021), foram notificados 477.209 casos prováveis de dengue no País, com taxa de incidência de 223,7 ocorrências por 100 mil habitantes. Em comparação ao de 2020, houve uma redução de 47,8% no mesmo período analisado. Os dados são do último Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

Últimas notícias

Até a semana epidemiológica 39 (de 3 de janeiro a 2 de outubro de 2021), foram notificados 477.209 casos prováveis de dengue no País, com taxa de incidência de 223,7 ocorrências por 100 mil habitantes. Em comparação ao de 2020, houve uma redução de 47,8% no mesmo período analisado. Os dados são do último Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

A Região Centro-Oeste se sobressaiu com a maior taxa de incidência da arbovirose, com 495,6 registros por 100 mil habitantes. Em seguida, as regiões Sul, com 218,8 casos por 100 mil habitantes; Sudeste, com 204,5 casos por 100 mil habitantes; Nordeste, com 201 casos por 100 mil habitantes; e Norte, com 155,1 casos por 100 mil habitantes.

Com relação aos casos críticos, foram confirmadas 303 infecções graves e 3.731 com sinais de alarme. Desses, 167 permanecem em análise.

Ao todo, 199 pessoas morreram por dengue. Desses, 59 permanecem em investigação. Os estados que apresentaram o maior número de óbitos foram São Paulo, com 58, Paraná, com 28, Goiás, com 18, e Ceará, com 14.

Chikungunya

A febre pelo vírus Chikungunya é transmitida também, principalmente, pelo mosquito Aedes aegypti. Dores nas articulações intensas bilaterais (joelho esquerdo e direito, pulso direito e esquerdo, entre outras partes), pele e olhos avermelhados, dores pelo corpo, dor de cabeça, náuseas e vômitos são os principais sintomas.

No período analisado, ocorreram 85.794 casos prováveis, representando uma taxa de incidência de 40,2 infecções por 100 mil habitantes no Brasil, um aumento de 27,6% com relação ao ano anterior.

A Região Nordeste apresentou a maior taxa de incidência, com 99,8 notificações por 100 mi habitantes, seguida das regiões Sudeste, com 28,6 casos por 100 mil habitantes, e Centro-Oeste, com 6,1 casos por 100 mil habitantes.

Sobre os óbitos pela doença, o País confirmou 10, os quais ocorreram nos estados de São Paulo (4), Espírito Santo (2), Sergipe (1), Pernambuco (1), Minas Gerais (1) e Bahia (1).

Zika

Similar à dengue, febre amarela e vírus do Nilo Ocidental, a doença é transmitida por mosquitos do gênero Aedes, mas ainda pode ocorrer através de infecção intrauterina.

Tem como principais sintomas febre baixa, erupções cutâneas (principalmente exantema maculopapular), dor de cabeça, dor nas articulações, dor muscular, mal-estar geral e conjuntivite não purulenta, que aparecem entre dois e sete dias após a picada do mosquito vetor.

O País notificou 5.361 infecções prováveis até a semana epidemiológica 37, tendo uma taxa de incidência de 2,5 casos por 100 mil habitantes, diminuição de 19,4% em comparação ao ano de 2020.