Brasil registra quase 260 mil casos prováveis de dengue

De 2 de janeiro a 26 de março, houve o registro de 258.917 notificações prováveis de dengue no País. Em comparação ao mesmo período do ano passado, o aumento foi de 72,1%. Os dados são do último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

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De 2 de janeiro a 26 de março, houve o registro de 258.917 notificações prováveis de dengue no País. Em comparação ao mesmo período do ano passado, o aumento foi de 72,1%. Os dados são do último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

A Região Centro-Oeste apresentou a maior taxa incidência da infecção, com 561,3 casos por 100 mil habitantes, seguida das regiões Sul, com 135,6 casos por 100 mil habitantes; Norte, com 117,0 casos por 100 mil habitantes; Sudeste, com 81,6 casos por 100 mil habitantes; e Nordeste, com 49,6 casos por 100 mil habitantes.

Com relação aos casos de dengue grave, foram confirmados 233, e 2.435 com sinais de alarme. “Ressalta-se que 189 casos de dengue grave e com sinais de alarme permanecem em investigação”, destaca o boletim.

Ao todo, ocorreram 70 mortes em decorrência da doença, com destaque para os estados de São Paulo (23), Goiás (16) e Bahia (8).

Chikungunya

A doença infecciosa febril causada pelo vírus Chikungunya, transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, atingiu a marca de 22.435 casos prováveis, com taxa de incidência de 10,5 casos por 100 mil habitantes no Brasil, representando um aumento de 5,2% em relação a 2021.

De acordo com o boletim, a Região Nordeste apresentou a maior incidência, com 30,8 casos por 100 mil habitantes, seguida das regiões Centro-Oeste, com 9,8 casos por 100 mil habitantes; e Norte, com 4,8 casos por 100 mil habitantes.

Até o momento, foram confirmadas três mortes no Ceará. Permanecem sob investigação 12 óbitos nos estados de São Paulo, Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

Zika

Foram notificados 948 casos prováveis da doença causada pelo vírus zika, transmitida por mosquitos do gênero Aedes aegypti. Os dados correspondem ao período de 2 de janeiro a 15 de março. A taxa de incidência é de 0,4 caso por 100 mil habitantes.

Segundo o levantamento, houve um acréscimo de 7% no número de casos no País em relação a 2021. No entanto, não foram notificadas mortes pela infecção.

Febre amarela

Em relação à febre amarela, doença causada por um arbovírus do gênero Flavivirus, da família Flaviviridade, foram registradas (entre julho de 2021 e março de 2022) 1.046 epizootias suspeitas, das quais 25 (2,4%) foram confirmadas por critério laboratorial.

No mesmo período, foram notificados 397 casos suspeitos da doença em humanos, com a confirmação de 4 casos (1,0%).