Mais de 600 mil casos de dengue são registrados no País

Até a semana epidemiológica 17, que corresponde ao período de 2 de janeiro a 30 de abril, foram notificados 654.800 casos prováveis de dengue, com taxa de incidência de 307 ocorrências a cada 100 mil habitantes. Os dados são de boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Em comparação ao ano passado, houve um aumento de 135,1% nos registros.

Últimas notícias

Até a semana epidemiológica 17, que corresponde ao período de 2 de janeiro a 30 de abril, foram notificados 654.800 casos prováveis de dengue, com taxa de incidência de 307 ocorrências a cada 100 mil habitantes. Os dados são de boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Em comparação ao ano passado, houve um aumento de 135,1% nos registros.

A Região Centro-Oeste se sobressaiu com a maior taxa de incidência, com 1.054,6 casos por 100 mil habitantes, seguida das regiões Sul, com 539,5 casos por 100 mil habitantes; Sudeste, com 234,3 casos por 100 mil habitantes; Norte, com 168,3 casos por 100 mil habitantes; e Nordeste, com 126,2 casos por 100 mil habitantes.

Os municípios que apresentaram os maiores registros de notificações foram Brasília/DF, com 34.302 casos (1.108,5 por 100 mil habitantes), Goiânia/GO, com 33.662 casos (2.163,9 por 100 mil habitantes), Palmas/TO, com 10.033 casos (3.201,9 casos por 100 mil habitantes), Joinville/SC, com 8.708 casos (1.440 casos por 100 mil habitantes), e Aparecida de Goiânia/GO, com 8.624 casos (1.432,9 por 100 mil habitantes).

Em todo o País, foram notificados 437 casos de dengue grave e 5.769 com sinais de alarme, sendo que 461 casos ainda permanecem em investigação. Foram confirmadas também 214 mortes, com destaque para os estados de São Paulo (77), Goiás (24), Santa Catarina (23) e Bahia (21).

Chikungunya

Os registros apontam 57.785 notificações prováveis de chikungunya, com taxa de incidência de 27,1 casos por 100 mil habitantes no País, correspondendo a um aumento de 56,6% em comparação a 2021. Até o momento, foram confirmados 13 óbitos pela doença.

De acordo com os dados do Ministério da Saúde, o Nordeste apresentou a maior incidência, com 80,4 casos por 100 mil habitantes. Os municípios que apresentaram os maiores registros foram Juazeiro do Norte/CE, com 3.926 casos (1.410,9 por 100 mil habitantes), Fortaleza/CE, com 2.362 casos (87,4 por 100 mil habitantes), Crato/CE, com 2.243 casos (1.675 por 100 mil habitantes), Salgueiro/PE, com 2.164 casos (3.515,2 por 100 mil habitantes), e Brumado/BA, com 1.789 casos (2.651,6 por 100 mil habitantes).

Em seguida, as regiões que se sobressaíram no número de casos prováveis foram Centro-Oeste (18,1 casos por 100 mil habitantes) e Norte (10,6 casos por 100 mil habitantes).

Zika

Com relação aos dados de zika, foram 2.118 notificações prováveis no período de 2 de janeiro a 9 de abril, de acordo com o boletim.

Os dados correspondem a uma taxa de incidência de 1 caso por 100 mil habitantes no País, representando um acréscimo de 53,9% em relação ao ano passado. Não foram notificados óbitos em decorrência da infecção no Brasil.

Febre amarela

A febre amarela teve 485 casos prováveis em humanos, entre julho de 2021 e abril de 2022, dos quais 4 (0,8%) foram confirmados.