Neutralidade médica deve ser observada na Ucrânia

A Associação Médica Mundial (World Medical Association - WMA) e o Comitê Permanente de Médicos Europeus (CPME) expressam profunda preocupação com o conflito na Ucrânia, iniciado pela Federação Russa, e enfatizam fortemente que o princípio internacional de neutralidade médica e direitos humanos deve ser respeitado.

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A Associação Médica Mundial (World Medical Association – WMA) e o Comitê Permanente de Médicos Europeus (CPME) expressam profunda preocupação com o conflito na Ucrânia, iniciado pela Federação Russa, e enfatizam fortemente que o princípio internacional de neutralidade médica e direitos humanos deve ser respeitado.

Frank Ulrich Montgomery, presidente do Conselho da WMA, reitera: “A Associação Médica Mundial lamenta a agressão sem precedentes na Ucrânia por parte da liderança russa. Exorta os líderes russos a respeitarem o trabalho dos médicos e enfermeiros no país e a neutralidade das instituições de Saúde. Nossos pensamentos estão com os colegas ucranianos e apelamos para um fim rápido das hostilidades”.

Após relatos de bombardeios a um hospital na região de Donetsk, enfatizamos que as instalações médicas não devem ser alvos militares, médicos e profissionais de Saúde não devem ser impedidos de exercer suas funções profissionais e todos os esforços devem ser feitos para garantir que pacientes e vítimas tenham pleno acesso aos cuidados de saúde.

Impedir que os médicos prestem cuidados aos pacientes, ou sancioná-los por fazê-lo, viola o direito internacional consagrado nas convenções que a Federação Russa se comprometeu a observar.

Christiaan Keijzer, presidente do CPME, destaca: “Condenamos qualquer ato de agressão que impeça os médicos e profissionais de Saúde de cumprirem seu dever de cuidar e proteger vidas. Os médicos europeus se solidarizam com seus colegas ucranianos, que agora trabalham no centro do conflito, e pedem o fim rápido de toda agressão militar”.