Quase 400 mil casos prováveis de dengue notificados no Brasil

Até 9 de abril (semana epidemiológica SE 14), foram notificados 393.967 casos prováveis de dengue, apresentando taxa de incidência de 184,7 casos para cada 100 mil habitantes e aumento de 95,2% em relação ao mesmo período em 2021. As informações são do mais recente boletim epidemiológico publicado pelo Ministério da Saúde.

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Até 9 de abril (semana epidemiológica SE 14), foram notificados 393.967 casos prováveis de dengue, apresentando taxa de incidência de 184,7 casos para cada 100 mil habitantes e aumento de 95,2% em relação ao mesmo período em 2021. As informações são do mais recente boletim epidemiológico publicado pelo Ministério da Saúde.

A região mais atingida pela doença é o Centro-Oeste, com taxa de incidência de 732,6 casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida estão as regiões Sul (272,1 casos), Norte (138,8 casos), Sudeste (132,7 casos) e Nordeste (75,7 casos).

Goiânia segue como a cidade mais afetada do País, com 27.006 casos e taxa de incidência de 1.736 casos para cada 100 mil habitantes; seguida de Brasília/DF (22.513 casos), Palmas/TO (8.189 casos), Votuporanga/SP (5.606 casos) e São José do Rio Preto/SP (5.473 casos).

No período de análise, 280 casos de dengue grave (DG) foram notificados, além de 3.473 casos de dengue com sinais de alarme (DSA). Outros 271 casos de DG e DSA ainda permanecem em investigação.

Foram confirmados 112 óbitos por dengue, dos quais 103 por critério laboratorial e 9 por critério clínico epidemiológico. Apresentaram os maiores números de óbitos os estados de São Paulo (38), Goiás (17), Bahia (10), Santa Catarina (10) e Minas Gerais (6). Ressalta-se que outros 171 óbitos estão sendo investigados.

Outras arboviroses

Em relação aos dados de Chikungunya, foram notificados 35.182 casos prováveis, com taxa de incidência de 16,5 casos para cada 100 mil habitantes no País. Os números correspondem a um aumento de 26,3% em relação a 2021.

Apresentando a maior taxa de incidência está a região Nordeste, com 48,7 casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida estão Centro-Oeste (12,8 casos) e Norte (6,9 casos).

As cidades que registraram os maiores números de casos são Juazeiro do Norte/CE (2.955 casos), Brumado/BA (1.613 casos), Crato/CE (1.512 casos), Barbalha/CE (1.157 casos) e Salgueiro/PE (1.080 casos).

Até o momento, foram confirmados 6 óbitos por Chikungunya, dos quais 5 ocorreram no Ceará e 1 no Maranhão. Outros 10 óbitos ainda estão em investigação.

Sobre os dados de Zika, 1.480 casos prováveis ocorreram até o fim da semana epidemiológica 12 (26 de março), com taxa de incidência de 0,7 caso por 100 mil habitantes e aumento de

31,8% em relação ao ano anterior. Durante o período analisado, não houve nenhuma notificação de óbito por Zika no País.

Já sobre os dados de febre amarela (FA), entre julho de 2021 e abril de 2022, foram notificadas 1.093 epizootias suspeitas, sendo 25 (2,3%) confirmados por critério laboratorial. No período, 457 casos humanos suspeitos foram notificados, com confirmação de 4 (0,9%), com provável infecção nos estados do Pará e Tocantins.