Quase 500 mil casos de dengue são registrados no Brasil

Até a semana epidemiológica 46 (de 3 de janeiro a 20 de novembro), foram notificados 498.478 casos prováveis de dengue no País. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, houve uma redução de 46,4% das notificações, de acordo com boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

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Até a semana epidemiológica 46 (de 3 de janeiro a 20 de novembro), foram notificados 498.478 casos prováveis de dengue no País. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, houve uma redução de 46,4% das notificações, de acordo com boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

A região Centro-Oeste se sobressaiu com a maior taxa de incidência de dengue, com 526,7 casos por 100 mil habitantes. Em seguida, vêm as regiões Sul, com 218,6 casos por 100 mil habitantes; Sudeste, com 208,7 casos por 100 mil habitantes; Nordeste, com 218,2 casos por 100 mil habitantes; e Norte, com 164,8 casos por 100 mil habitantes.

Com relação aos casos graves, foram notificados 337, e 4.037 com sinais de alarme, sendo que 167 registros permanecem em investigação. Sobre os óbitos, 219 foram confirmados.

Chikungunya

Com relação à febre de chikungunya, o País registrou 92.066 casos prováveis, com taxa de incidência de 43,2 casos por 100 mil habitantes, correspondendo a aumento de 30,8% em relação ao ano anterior.

“A região Nordeste apresentou a maior incidência, com 109,6 casos por 100 mil habitantes, seguida das regiões Sudeste, com 29 casos por 100 mil habitantes, e Centro-Oeste, com 6,7 casos por 100 mil habitantes”, informa o boletim.      

A doença viral é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus e foi identificada a circulação no Brasil em 2014. Febre, dores intensas nas juntas, em geral bilaterais, pele e olhos avermelhados, dores pelo corpo, dor de cabeça, náuseas e vômitos são os seus principais sintomas. Ao todo, 12 pessoas morreram vítimas da doença este ano.

Zika

Até a semana epidemiológica 41 do boletim epidemiológico, 5.710 infecções prováveis de zika vírus ocorreram no Brasil, correspondendo a uma taxa de incidência de 2,7 casos por 100 mil habitantes. Em comparação ao mesmo período de 2020, houve uma redução de 17,3% nos registros.

Os sintomas da zika são semelhantes aos da dengue, embora mais leves e com prevalência entre 4 e 7 dias. São eles: febre baixa, manchas vermelhas na pele, coceira no corpo, dores nas articulações e nos músculos, dor de cabeça, cansaço físico e mental e vermelhidão e sensibilidade nos olhos.