São Paulo apresenta maior incidência de óbitos por dengue

O Brasil registrou 1.104.742 casos prováveis de dengue e taxa de incidência de 517,9 casos para cada 100 mil habitantes - aumento de 197,9% no número de casos em relação ao ano de 2021. As informações foram publicadas no mais recente boletim epidemiológico da Secretaria do Ministério da Saúde, em relação à Semana Epidemiológica 22 (até 4 de junho).

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O Brasil registrou 1.104.742 casos prováveis de dengue e taxa de incidência de 517,9 casos para cada 100 mil habitantes – aumento de 197,9% no número de casos em relação ao ano de 2021. As informações foram publicadas no mais recente boletim epidemiológico da Secretaria do Ministério da Saúde, em relação à Semana Epidemiológica 22 (até 4 de junho).

Seguindo como a região mais atingida pela doença está o Centro-Oeste, registrando 1.544,2 casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida, Sul (941,7 casos/100 mil hab.), Sudeste (419,2 casos/100 mil hab.), Nordeste (250,5 casos/100 mil hab.) e Norte (212,8 casos/100 mil hab.).

Em relação aos municípios, observa-se os maiores registros em Brasília/DF (51.131 casos), Goiânia/GO (41.637 casos) e Joinville (23.058 casos).

Foram confirmados 504 óbitos por dengue até a respectiva semana, dos quais 439 foram por critério laboratorial e 65 por critério clínico-epidemiológico. Destaque para os estados de São Paulo (180), Santa Catarina (60), Rio Grande do Sul (49), Goiás (44) e Paraná (43). Permanecem em investigação outros 364 óbitos.

Até o momento, o País confirmou 842 casos de dengue grave (DG) e 10.941 casos de dengue com sinais de alarme (DSA). Destaca-se que outros 753 casos estão sob investigação.

Demais arboviroses

Também em um cenário preocupante, durante o período analisado, o Brasil acumulou 108.730 casos prováveis de Chikungunya, com incidência de 51 casos para cada 100 mil habitantes. O número representa um aumento de 95,7% em relação ao ano anterior.

Indicam o maior número de casos o Nordeste (156,1 casos/100 mil hab.), Centro-Oeste (27 casos/100 mil hab.) e Norte (20,3 casos/100 mil hab.). Até então, 19 óbitos pela doença foram confirmados no Ceará (14), Paraíba (2), Maranhão (1), Pernambuco (1), Alagoas (1). Outros 40 óbitos ainda estão em investigação.

Até a SE 21 (28 de maio), foram notificados 5.699 casos prováveis de infecção pelo zika vírus, com incidência de 2,7 casos/100 mil hab. As informações correspondem a alta de 118,9% no número de casos em relação a 2021. Não houve confirmação de óbitos por zika até a semana analisada.

Sobre as investigações em relação à febre amarela, de julho de 2021 a junho de 2021, ocorreram 576 casos humanos suspeitos de FA, sendo 5 (0,9%) confirmados. A transmissão da doença entre animais se deu no Pará, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul,

apontando a circulação ativa do vírus nesses estados e o aumento do risco de transmissão às populações humanas.