Sarampo: 580 casos confirmados até 4 de setembro

De acordo com dados do mais recente boletim epidemiológico, publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, até a semana epidemiológica 35 - que corresponde ao período de 3 de janeiro a 4 de setembro -, 1.671 casos suspeitos de sarampo foram notificados.

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De acordo com dados do mais recente boletim epidemiológico, publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, até a semana epidemiológica 35 – que corresponde ao período de 3 de janeiro a 4 de setembro -, 1.671 casos suspeitos de sarampo foram notificados.

Dos casos notificados, 580 (34,7%) foram confirmados, sendo 451 (77,8%) por critério laboratorial e 129 (22,2%) por critério clínico-epidemiológico. Foram descartados 956 (57,2%) e 135 (8,1%) casos ainda permanecem sob investigação.

O Amapá permanece com a maior incidência de notificações de casos, com 454 (78,3%) e taxa de 70,40 por 100 mil habitantes, em 13 municípios. E permanecem com casos confirmados os estados do Pará (107), Alagoas (11), São Paulo (6), Ceará (1) e Rio de Janeiro (1).

A faixa etária com o maior número de casos confirmados foi a de crianças menores de um ano de idade (210), com incidência de 60,22 casos por 100 mil habitantes e maior ocorrência no sexo feminino (110). Já na população geral, pessoas do sexo masculino apresentaram o maior número de casos (308).

Até o momento, seguem confirmados dois óbitos pela doença no estado do Amapá, ambos em crianças menores de um ano de idade: uma de sete meses, não vacinada e sem comorbidades, e outra de quatro meses, nascida de parto prematuro, gemelar, baixo peso, síndrome de Down e pertencente à terra indígena Waiãpi.

Vale ressaltar que, para diminuir o risco da ocorrência de casos graves e óbitos por sarampo, o Ministério da Saúde promoveu, em agosto de 2019, a estratégia da Dose Zero da vacina tríplice viral para crianças de 6 a 11 meses de idade.

O boletim ainda destaca que cada município deve estabelecer estratégias, ampliando as coberturas vacinais, no intuito de atingir a meta de pelo menos 95% de cobertura completa da vacinação (1ª e 2ª dose).