Até a semana epidemiológica (SE) 39 – que corresponde ao período de 3 de janeiro a 2 de outubro de 2021 -, 1.818 casos suspeitos de sarampo foram notificados. As informações são do mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Do número de casos suspeitos, foram confirmados 599 (32%), sendo 465 (77,6%) por critério laboratorial e 134 (22,4%) por critério clínico-epidemiológico. Outros 1.068 (58,7%) casos foram descartados e 151 (8,3%) ainda permanecem sob investigação.
Pará, Alagoas, São Paulo, Ceará e Rio de Janeiro são os estados que permanecem com casos de sarampo confirmados. O Amapá destaca-se, com o maior número de casos confirmados, 468 (78,1%), e taxa de incidência de 72,57 casos a cada 100 mil habitantes.
Durante a análise, observou-se oscilação na confirmação de casos entre as semanas epidemiológicas, com maior incidência nas SE 2 e 4 (de 16 a 30 de janeiro), redução a partir da SE 31 (1 de agosto) e expressivo número de casos sob investigação entre as semanas 32 e 39 (8 de agosto a 2 de outubro).
Crianças menores de um ano são as principais afetadas pela doença e apresentam o maior número de casos confirmados (219), com incidência de 63,64 casos a cada 100 mil habitantes. Nesta faixa etária, a maior incidência ocorreu no sexo feminino, com 115 (40,6%) casos.
Já na distribuição geral, pessoas do sexo masculino registram o maior número de casos. Seguem confirmados dois óbitos pela doença, ambos no estado do Amapá e em crianças menores de um ano de idade, não vacinadas – uma de 7 meses e outra com 4 meses.
O Ministério recomenda que os processos de trabalho das equipes sejam planejados, para que seja possível vacinar o maior número de pessoas contra o sarampo. E ainda reforça que cada município deve criar estratégias para ampliar as coberturas vacinais do País.
