APM no IV Fórum da Comissão de Saúde Suplementar do CFM

Presidente da instituição esteve presente entre o público convidado

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Na última terça-feira, 19 de março, o Conselho Federal de Medicina (CFM) realizou a quarta edição do Fórum da Comissão de Saúde Suplementar. Com tema central focado em “A Importância da Regulação na Sustentabilidade”, o evento foi realizado na sede da autarquia, em Brasília (DF), e contou com a presença de uma série de autoridades em Saúde.

Além de José Hiran Gallo, presidente do CFM, participaram Antonio José Gonçalves, presidente da Associação Paulista de Medicina (APM); Carlos Henrique Mascarenhas, diretor de Defesa Profissional da Associação Médica Brasileira (AMB); e Lúcia Santos, presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), entre outros.

Gonçalves explica que o CFM vem buscando uma aproximação com as operadoras de planos de saúde, entendendo problemáticas como a questão do alto custo e dos honorários – que podem ser ainda mais prejudicados. “Foram debates de alto nível. E eu acho que houve uma aproximação, porque a ideia é tê-los como parceiros, mas mantendo sempre a nossa autonomia.”

Dentre os assuntos discutidos no Fórum, esteve a normatização de órteses e próteses e materiais especiais – reunindo sociedades de especialidade, a presidência da Seguros Unimed, o grupo Unidas e a comissão de Defesa Profissional da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Também foi abordado o transtorno do espectro autista (TEA), uma vez que está havendo uma série de exigências com alto índice de sinistralidade neste contexto.

“Também ocorreram debates na parte das auditorias, demonstrando como elas estão sendo feitas, quem são os responsáveis e qual a competência técnica dessas pessoas. Outro núcleo foi a abordagem da contratualização, sobre a questão da contratação por pessoa jurídica, que já uma realidade e existe uma tendência de migração para este formato. A ideia é tentarmos melhorar essa questão e precisamos ter alguma norma para isso, para que o médico não seja sacrificado”, diz o presidente da APM.

De acordo com ele, a discussão foi interessante pois contribui para a elaboração de propostas. E é fundamental que a Associação Paulista de Medicina se mantenha à frente da questão da contratualização, defendendo condições de trabalho dignas à classe. “Outra discussão foi sobre a Judicialização e o número crescente de processos e solicitações. Tinham representantes da Associação Médica Brasileira discutindo a questão do rol e colocando todas as abordagens relacionadas ao tema. A ideia é sair um documento e caminhar para que possamos trazer mais oportunidades de caminhar nessas esferas tão importantes”, conclui.

Fotos: Divulgação CFM