Arboviroses: 30 óbitos por dengue já confirmados no País

Foram registrados 128.379 casos prováveis de dengue até a semana epidemiológica (SE) 9 - até 5 de março -, correspondendo a um aumento de 35,4% do número de casos registrados no mesmo período em 2021. Os dados são do mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

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Foram registrados 128.379 casos prováveis de dengue até a semana epidemiológica (SE) 9 – até 5 de março -, correspondendo a um aumento de 35,4% do número de casos registrados no mesmo período em 2021. Os dados são do mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

O Centro-Oeste ainda apresenta a maior taxa de incidência de dengue, registrando 334,1 casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida, estão as regiões Norte (91), Sudeste (36,1), Sul (29) e Nordeste (24,6). Em relação aos municípios, notificaram os maiores índices de casos prováveis Goiânia/GO (13.608), Brasília/DF (8.572) e Palmas/TO (6.497).

Durante a análise, foram confirmados 125 casos de dengue grave (DG) e 1.266 de dengue com sinais de alarme (DSA), e outros 114 casos ainda estão sob investigação.

Foram confirmados 30 óbitos por dengue até o momento, dos quais 27 por critério laboratorial e 3 por critério clínico-epidemiológico. Bahia e Goiás foram os estados que notificaram o maior índice de mortalidade, registrando 7 e 6 óbitos, respectivamente. Vale ressaltar que outros 61 óbitos ainda estão sendo investigados.

Chikungunya, zika e febre amarela

Até a SE 9, foram registrados 9.555 casos prováveis de chikungunya no País, com taxa de incidência de 4,5 casos para cada 100 mil habitantes. Em relação ao ano anterior, os números representam redução de 17,5%. A região Nordeste registrou os maiores índices, com 12,4 casos para cada 100 mil habitantes, seguida das regiões Centro-Oeste (4,2) e Norte (3,8).

Em relação às informações de zika, até o dia 26 de fevereiro (semana epidemiológica 8), ocorreram 756 casos prováveis da doença, com taxa de incidência de 0,4 caso/100 mil habitantes no País. Os dados ressaltam um aumento de 11,5% para o mesmo período de 2021. Até a respectiva semana, não houve confirmação de óbitos por Zika.

Já sobre os dados de febre amarela (FA), entre julho de 2021 até o final da SE 9/2022, foram notificadas 950 epizootias suspeitas, das quais 25 (2,5%) foram confirmadas por critério laboratorial.

Outros 373 casos suspeitos em humanos foram registrados, sendo 2 (0,5%) confirmados. Os casos confirmados ocorreram em pessoas do sexo masculino, com faixa etária entre 20 e 29 anos, com histórico vacinal ignorado. Ambos exerciam atividades laborais em áreas silvestres e de mata, e evoluíram para óbito.

O Ministério destaca a importância da intensificação da vigilância em áreas de transmissão para identificar novos casos suspeitos, incluindo em humanos, além da busca ativa e vacinação de indivíduos não imunizados.