Casos de dengue crescem em relação a 2021

Até 19 de março, o Brasil acumulou 204.159 casos prováveis de dengue – uma taxa de incidência de 95,7 casos por 100 mil habitantes. Em comparação com o mesmo período de 2021, foi registrado um aumento de 55,2%, segundo os dados divulgados no último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde.

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Até 19 de março, o Brasil acumulou 204.159 casos prováveis de dengue – uma taxa de incidência de 95,7 casos por 100 mil habitantes. Em comparação com o mesmo período de 2021, foi registrado um aumento de 55,2%, segundo os dados divulgados no último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde.

No intervalo analisado, foram confirmados 43 óbitos pela doença, 40 deles por critério laboratorial e outros três por avaliação clínico-epidemiológica. A maior parte das mortes ocorreu em São Paulo (11), Goiás (10) e Bahia (7). Permanecem em investigação outros 85 óbitos.

Em todo este período, 182 doentes foram acometidos por dengue grave (DG), enquanto 1.893 indivíduos tiveram dengue com sinais de alarme (DSA).

De modo geral, a região Centro-Oeste foi a mais afetada, registrando 475,5 casos da doença a cada 100 mil habitantes. Ela foi seguida das regiões Norte (103,1 casos/100 mil hab.), Sul (86,5), Sudeste (63,1) e Nordeste (38,8).

Entre os municípios, os mais afetados foram Goiânia/GO (19.850 casos), Brasília/DF (13.105), Palmas/TO (6.329), Votuporanga/SP (3.276) e São José do Rio Preto/SP (2.978).

Demais arborviroses
O boletim epidemiológico também traz dados sobre a Chikungunya, que acumulou, até 19 de março, 17.411 casos prováveis – uma taxa de incidência de 8,2 casos por 100 mil habitantes. Esses números representam uma queda de 3,7% dos casos em relação ao mesmo período de 2021 no Brasil.

Ao todo, foram confirmados cinco óbitos pela doença. Quatro deles ocorreram no Ceará e um em Minas Gerais. Outros 10 casos estão sendo investigados em São Paulo, Ceará, Paraíba e Mato Grosso.

Diferentemente do que ocorre com a dengue, a região mais afetada pela Chikungunya foi a Nordeste, com 23,8 casos a cada 100 mil habitantes. Os nordestinos são seguidos neste ranking por Centro-Oeste (6,8 casos/100 mil hab.) e Norte (4,7 casos/100 mil hab.).

Em relação ao zika, o Brasil tem 756 casos prováveis, uma taxa de incidência de 0,4 caso por 100 mil habitantes. O número é baixo, mas representa um aumento de 11,5% em comparação ao ano passado. Não foram notificados óbitos pelo vírus.