Em entrevista, diretor da APM fala sobre a criação da FMBRU/USP

Na última quarta-feira, 20 de março, o diretor de Comunicações da Associação Paulista de Medicina, Marcos Cabello dos Santos, participou de uma entrevista no programa Cidade 360º

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Na última quarta-feira, 20 de março, o diretor de Comunicações da Associação Paulista de Medicina, Marcos Cabello dos Santos, participou de uma entrevista no programa Cidade 360º para falar sobre a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – Campus Bauru (FMBRU/USP), junto com o coordenador do curso médico, Tales Rubens Nadai.

Reinaldo Cafeo, apresentador do programa, iniciou lembrando que a abertura da faculdade foi uma combinação de fatores e motivo de muita discussão antes da decisão final. Além disso, pediu que o coordenador do curso contasse sobre os desdobramentos e traçasse uma linha em relação à trajetória de aprovação do projeto.

De acordo com Nadai, o foco na construção do curso vem desde 2014, com a criação da primeira turma em 2018, formada em 2023. “O objetivo da Universidade de São Paulo é formar profissionais qualificados, então tudo isso foi uma negociação entre o governo do Estado e a USP, de transformar o Centrinho no Hospital das Clínicas, que é o que está acontecendo”. Com isso, o profissional afirma que a FMBRU/USP terá mais estrutura para formar profissionais da Medicina.

Segundo Cabello, a instituição – que primeiro abrigou o curso de Odontologia (um dos melhores do mundo) – foi fundada em 1956 e foi um sonho idealizado por grande parte da população da cidade. “Este foi um sonho que todos nós sonhamos, e agora temos uma das melhores faculdades de Medicina. A Faculdade de Medicina da USP (Bauru) nasceu dentro da faculdade de Odontologia, que é referência mundial. Ela é muito maior do que uma entidade de ensino, pois cria conhecimento, ao invés de apenas repassá-lo”, salientou.

O diretor da APM refletiu ainda sobre a questão dos professores, lembrando que há excelentes profissionais na região e muitos deles disponíveis. “A quantidade de colegas que possuem formação acadêmica e não têm esse ambiente universitário para trabalhar é enorme.”

Em sequência, o coordenador elucidou acerca dos outros dois cursos já existentes na instituição. E explicou que tanto o curso de Odontologia quanto o curso de Fonoaudiologia continuarão sendo mantidos pela USP, assim como o de Medicina.

Finalizando, realçou a importância que o curso médico levou à cidade desde sua implementação. “Não serão mudanças imediatas, mas sentiremos uma mudança nos paradigmas da Saúde aqui em Bauru, teremos melhores qualificações médicas. Bauru está ganhando muito com a criação da faculdade, teremos mais autonomia. Já temos também uma grande interação com a APM Bauru, que acompanha este crescimento”, concluiu.

Fotos: Reprodução programa