Live do Congresso Paulista do Sono discute como identificar fadiga e sonolência

Na segunda transmissão, realizada na última quarta-feira, 10 de abril, os médicos George Pinheiro e Lúcio Huebra debateram sobre fadiga e sonolência

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O XXI Congresso Paulista de Medicina do Sono, da Associação Paulista de Medicina, ocorrerá nos dias 17 e 18 de maio, no Villa Blue Tree, em São Paulo – tendo como tema central “A Medicina do sono na prática”. Por conta disso, uma série de lives de aquecimento ao evento já estão ocorrendo.

Na segunda transmissão, realizada na última quarta-feira, 10 de abril, os médicos George Pinheiro e Lúcio Huebra debateram sobre fadiga e sonolência. Os especialistas esclareceram os principais aspectos dos temas, ressaltando que existe muita dúvida em relação à fadiga, já que os pacientes costumam ter incertezas sobre quando é realmente um sintoma e quando não é.

Sintomas e recomendações

Segundo Huebra, alguns pontos devem ser percebidos para diferenciar a sonolência da fadiga. “A sonolência é o que sentimos próximo da hora de dormir, aquela pressão de sono que aumenta ao longo do dia, o que é normal”. Ele enfatiza que a sonolência diurna excessiva é um dos fatores que devem ser avaliados.

“Quando o sono durante o dia começa a interferir na rotina da pessoa, prejudicando os estudos, o trabalho e comprometendo as áreas de lazer e socialização, já é considerado um problema de saúde, principalmente se este sintoma for frequente e persistir por pelo menos três meses”, explicou o médico.

Ele ainda mencionou que muitos indivíduos que sofrem com esses problemas afirmam que não têm sonolência diurna, seja por vergonha do sintoma ou por não percebê-lo. “A pessoa não precisa necessariamente dormir para ser caracterizada como sonolenta. Se sente aquela pressão de sono mesmo tendo dormido, é bom ficar atento”, alertou.

Complementando, George Pinheiro destacou que, durante o dia, é comum que pessoas com altos níveis de sonolência não percebam esse fator e, muitas vezes, estimulem o cérebro com cafeína, o que pode ser um risco. “Precisamos observar melhor o que está acontecendo e não disfarçar a sonolência”, afirmou.

Por outro lado, após o diagnóstico de fadiga, é necessário que o paciente descanse, evitando esforços, pois a fadiga está relacionada com o esforço. Finalizando, Lúcio Huebra mencionou que grande parte das pessoas com essa comorbidade tentam dormir, no entanto, se há fadiga e não há sonolência, será uma tentativa frustrada.

Para conhecer a programação completa e fazer sua inscrição no XXI Congresso Paulista de Medicina do Sono, acesse o site do evento.