Mais de 160 mil casos de dengue já registrados no País

De acordo com boletim da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, até a semana epidemiológica 10, referente ao período de 2 de janeiro a 12 de março de 2022, foram notificados 161.605 casos prováveis de dengue no Brasil, com taxa de incidência de 75,8 ocorrências por 100 mil habitantes. Em comparação ao ano passado, houve um aumento de 43,9% nos casos registrados.

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De acordo com boletim da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, até a semana epidemiológica 10, referente ao período de 2 de janeiro a 12 de março de 2022, foram notificados 161.605 casos prováveis de dengue no Brasil, com taxa de incidência de 75,8 ocorrências por 100 mil habitantes. Em comparação ao ano passado, houve um aumento de 43,9% nos casos registrados.

A Região Centro-Oeste predomina com a taxa de incidência de 204,2 casos por 100 mil habitantes, seguida das regiões Norte, com 97,4 casos por 100 mil habitantes; Sudeste, com 47,9 casos por 100 mil habitantes; Sul, com 49 casos/100 mil habitantes; e Nordeste, com 31 casos por 100 mil habitantes.

Segundo o boletim, os maiores registros de casos prováveis ocorreram nos municípios de Goiânia/GO, com 16.629 (1.069 casos por 100 mil habitantes); Brasília/DF, com 10.653 (344,3 casos por 100 mil habitantes); Palmas/TO, com 6.508 (2.076,9 casos por 100 mil habitantes); São José do Rio Preto/SP, com 2.477 (528 casos por 100 mil habitantes); e Aparecida de Goiânia/GO, com 2.438 (405,1 casos por 100 mil habitantes).

Sobre os casos graves de dengue, foram confirmadas 154 notificações e 1.504 com sinais de alarme. Até o momento, 29 óbitos pela arbovirose foram confirmados, sendo que outros 75 estão sendo analisados.

Chikungunya

Sobre a febre Chikungunya, doença viral também transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, houve uma redução de 10,4% em relação a 2021. Foram notificados 13.092 casos prováveis da doença, com taxa de incidência de 6,1 casos por 100 mil habitantes.

A Região Nordeste se sobressaiu com a maior incidência (17,4 casos por 100 mil habitantes), seguida das Regiões Centro-Oeste (5,5 casos por 100 mil habitantes) e Norte (4,3 casos por 100 mil habitantes).

O MS confirmou um óbito para chikungunya no estado do Ceará, sendo que outras 11 mortes estão em investigação nos estados de São Paulo (5), Ceará (4), Paraíba (1) e Mato Grosso (1).

Zika

A respeito do vírus Zika, transmitido pelo Aedes aegypti e identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015, o boletim aponta 756 notificações até a semana 8 (que corresponde ao período de 2 de janeiro a 26 de fevereiro), com uma taxa de incidência de 0,4 caso por 100 mil habitantes.

“Em relação a 2021, os dados representam um aumento de 11,5% no número de casos no País. Ressalta-se que não foram notificados óbitos por zika até a respectiva semana”, acrescenta o informativo.

Febre amarela

O vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus, no entanto, no meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti.

No Brasil, foram notificadas 974 epizootias suspeitas da doença infeciosa de julho de 2021 a março de 2022, das quais 24 (2,5%) foram confirmadas por critério laboratorial. No mesmo período, foram notificados 373 casos humanos suspeitos, dos quais 2 (0,5%) foram confirmados.