Sucesso de participação no I Congresso Paulista de Dor

Cerca de 400 pessoas participaram do evento que debateu, entre outros temas, a reabilitação de pacientes após as ondas de choque, o uso de canabinoides em comorbidades psiquiátricas e os casos clínicos em tratamento na Pediatria

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Entre os dias 29 e 30 de abril, a Associação Paulista de Medicina realizou o I Congresso Paulista de Dor, através de seu Comitê Multidisciplinar de Dor. Cerca de 400 pessoas participaram do evento que debateu, entre outros temas, a reabilitação de pacientes após as ondas de choque, o uso de canabinoides em comorbidades psiquiátricas e os casos clínicos em tratamento na Pediatria.

“O sonho se concretizou”, falou emocionada a presidente do Comitê Multidisciplinar de Dor da APM, Telma Zakka. Ela afirma que objetivo principal do Congresso era aprofundar e aperfeiçoar os conhecimentos, em formato de modelo difuso.

“É um evento feito por experts amigos para amigos experts. É um encontro com o saber, com a vontade de trocar conhecimento, de ensinar e, sobretudo, de aprender”, ressaltou Telma, que também agradeceu toda a equipe de colaboradores que organizaram o Congresso.

Ao dar as boas-vindas aos congressistas, o presidente da APM, José Luiz Gomes do Amaral, falou dos avanços no tratamento de dor em fisiopatologia por volta dos anos 1980, ampliando a questão para outras áreas do conhecimento.

“A dor é um desafio na Medicina, porém, vimos nas últimas décadas uma evolução em seus mecanismos de tratamento. Isso possibilitou que pudéssemos trabalhar com uma ampla gama de intervenções. Cada vez que participo de eventos neste campo, vejo que fiz a melhor escolha em atuar na Medicina Intensiva, esse é o espírito da nossa profissão. E estou aqui para reverenciar os trabalhos e, em nome da APM, quero expressar o sentimento e a vontade de todos os associados”, disse.

“Esse Congresso tem características próprias, cujo formato permite um olhar mais profundo para discussões tão relevantes no contexto da dor, como o sintoma crônico que afeta quase um terço da população, sendo que, ao mesmo tempo, temos uma total carência de informação. Nos sentimos honrados em abastecer e ajudar os colegas da classe médica para amenizar o sofrimento do paciente”, afirma o coordenador científico do Comitê de Dor da APM, Rogério Adas de Oliveira.

O evento contou com aulas e a participação de especialistas nas áreas da Neurologia, pós-cirúrgica, Pediatria, dor na mulher, Slow Medicine, Endocrinologia, Sono, Acupuntura, Ortopedia (dor no atleta), ondas de choque, Psiquiatria e Direito.

Fotos: Marina Bustos