A Associação Médica Brasileira realizou Assembleias Ordinárias de Delegados e Geral, de forma on-line, nesta sexta-feira (31). Pela manhã, o secretário geral da AMB, Antônio José Gonçalves, fez a abertura da reunião e, como de praxe, o presidente da Federada do estado em que as Assembleias ocorreram, neste caso José Luiz Gomes do Amaral, da Associação Paulista de Medicina, foi escolhido para conduzi-la.
Amaral agradeceu a confiança mais uma vez e a participação dos delegados. E colocou em votação o primeiro item da pauta, a ata da Assembleia anterior, realizada em 13 de outubro de 2022 – aprovada por 70% dos presentes. Na sequência, passou a palavra ao 1º tesoureiro da AMB, Akira Ishida, que apresentou as contas do exercício de 2022 da entidade, conforme parecer do Conselho Fiscal – item que também foi aprovado, com 71,43% dos votos.
Ishida destacou a queda na arrecadação referente à contribuição associativa, como já era previsto; o aumento na receita com a emissão dos títulos de especialistas, uma vez que os não associados da AMB passaram a pagar mais por eles; e o trabalho intenso da Diretoria da Associação Médica Brasileira para visitar e se aproximar de todas as Federadas e sociedades de especialidades.
O resultado do ano passado trouxe um superávit de R$ 8,8 milhões, que somado ao saldo positivo já obtido em 2021, proporcionam atualmente um fundo de reserva de mais de R$ 20 milhões. “Quando assumimos, a Associação Médica Brasileira não tinha em caixa nem o valor necessário para manter suas atividades por dois meses, e hoje temos o suficiente para quase 20 meses, em caso de alguma emergência. E conquistamos isso em meio a uma pandemia e com a enorme quantidade de projetos e ações que estamos desenvolvendo”, declarou o presidente da AMB, César Eduardo Fernandes.
A auditoria Audisa, especialista em entidades do terceiro setor, emitiu seu parecer: “Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da entidade, em 31 de dezembro de 2022, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nesta data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil”.
Além disso, o presidente do Conselho Fiscal da AMB, Nerlan Tadeu Gonçalves de Carvalho, e os conselheiros José Carlos Raimundo Brito e Juarez Monteiro Molinari, se reuniram no dia 15 de março e emitiram sua recomendação: “Após a análise dos documentos apresentados, e considerando o superávit demonstrado pela AMB no ano de 2022, fato que permite a segurança administrativa e o desenvolvimento de projetos futuros, o Conselho Fiscal recomenda a aprovação das contas da AMB”.
Assembleia Geral
No período da tarde, foram aprovadas as contas do exercício de 2022 da AMB, conforme parecer do Conselho Fiscal e decisão anterior da Assembleia de Delegados da AMB, por 92,06% dos associados participantes.
A reunião foi conduzida por Antônio Gonçalves, que enalteceu que hoje a Associação Médica Brasileira tem uma fotografia de suas federadas e sociedades de especialidades. “Visitamos boa parte das Associações estaduais e os dirigentes de outras vieram conhecer a AMB e nos deixar a par de sua situação, assim como fizemos com as sociedades de especialidades.”
Por fim, ele enfatizou que as aprovações do dia refletem a confiança dos associados na atual Diretoria da AMB, cujo trabalho tem mostrado a seriedade com que estão procurando gerir a entidade: “Se não fizemos ainda mais é porque não tivemos pernas para isso, mas estamos buscando melhorar cada vez mais, e esperamos o apoio de todos para isso. Queremos a Associação cada vez mais representativa de todos os médicos brasileiros”.
Fotos: Reprodução Assembleias AMB
