Veja como o PBM pode enfrentar a escassez de hemoderivados por meio de práticas clínicas seguras, eficazes e baseadas em evidências.

A escassez de hemoderivados tem afetado significativamente a segurança assistencial, bem como a sustentabilidade dos sistemas de saúde. Por isso, é fundamental discutir estratégias que, além de eficazes, sejam também sustentáveis e centradas no paciente. Uma dessas soluções é o Patient Blood Management (PBM), abordagem que vem ganhando destaque no cenário clínico.
Com esse objetivo, a Associação Paulista de Medicina realizará uma aula especial sobre o tema, das 19h30 às 21h00. A abertura será feita pelo Prof. Dr. Antonio José Gonçalves, presidente da APM. Já a coordenação técnica ficará sob responsabilidade da Profa. Dra. Marianne Yumi Nakai, diretora científica adjunta (CRM: 141.080 / RQA: 51.474), o que reforça a seriedade e relevância do encontro.
Além disso, os moderadores — Profa. Dra. Marianne Y. Nakai e Dr. Alex Gonçalves, nefrologista da Santa Casa de Piracicaba e vice-presidente da APM Piracicaba — contribuirão para o aprofundamento das discussões, tornando o debate ainda mais enriquecedor.
Ao contrário da medicina transfusional tradicional, o PBM propõe uma atuação preventiva e proativa. Portanto, o foco passa a ser a preservação do sangue do próprio paciente, a otimização da eritropoese e a minimização de perdas evitáveis. Assim, é possível reduzir a necessidade de transfusões, melhorando os desfechos clínicos e otimizando recursos hospitalares.
Durante a aula, serão abordadas também as vantagens econômicas e assistenciais dessa prática. Afinal, ao integrar ciência, segurança e eficiência, o PBM representa uma resposta moderna à crise da escassez de hemoderivados.
As palestras ficarão a cargo de dois grandes especialistas: o Dr. Marcelo Addas Carvalho, que explicará estratégias práticas do PBM, e o Dr. Fabrício Biscaro Pereira, que abordará reações transfusionais e critérios para indicação de hemocomponentes.
Em resumo, este evento oferece uma oportunidade única para profissionais da saúde ampliarem seus conhecimentos, contribuírem com soluções e promoverem uma medicina mais segura, responsável e alinhada aos desafios atuais.