Ministério da Saúde divulga dados sobre mortalidade infantil

Considerando os anos de 2000 e 2019, estima-se que ocorreram 90.116 e 38.619 óbitos infantis no Brasil, respectivamente. As informações são do mais recente boletim epidemiológico publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

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Considerando os anos de 2000 e 2019, estima-se que ocorreram 90.116 e 38.619 óbitos infantis no Brasil, respectivamente. As informações são do mais recente boletim epidemiológico publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

Segundo os dados, cerca de 35 mil óbitos infantis no Brasil foram notificados ao Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) no ano de 2019, dos quais 80,3% foram investigados.

As UF que apresentaram os maiores índices de investigação foram Distrito Federal (99,2%), Paraná (97,5%), Rondônia (95,5%) e Santa Catarina (94,7%). Os estados da Bahia, Rio Grande do Norte, Pará e Amapá investigaram menos de 70% dos óbitos infantis registrados.

Taxa de mortalidade infantil

No Brasil, a taxa de mortalidade infantil (TMI) apresentou declínio de 1990 a 2015, passando de 47,1 para 13,3 óbitos infantis por mil nascidos vivos (NV). Já no ano de 2016, a taxa atingiu a marca de 14. De 2017 a 2019, os números voltaram ao patamar de 2015.

Nos anos mais recentes, as Regiões Norte e Nordeste registraram as maiores médias de taxa de mortalidade infantil, com 16,9 e 15,3 óbitos para cada mil NV, respectivamente, durante o período de 2017 a 2019. A média se manteve constante durante o período na região Centro-Oeste, com 13 óbitos para cada mil NV.

Em relação às Unidades Federativas (UF), houve redução da taxa em todas elas no período de 1990 a 2019. As maiores reduções ocorreram nos estados de Alagoas (de 102,2 para 14,4, redução de 86%), Pernambuco (de 77 para 13, redução de 83%) e Ceará (de 79,5 para 13,5, redução de 83%).

O Brasil vem avançando na redução da mortalidade infantil, mas ainda é preciso um grande esforço para enfrentar as diferenças regionais e alcançar patamares mais baixos. O Ministério da Saúde ainda afirma que a mobilização não depende somente de todas as esferas de Governo, mas de toda a sociedade e cidadãos.