V Jornada de Dor na Mulher: evento presencial acontece em setembro

A conferência será realizada na sede da APM, de forma completamente presencial, e conta com a presidente do Comitê, Telma Zakka, como um dos membros da comissão organizadora

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Contemplando a agenda de eventos do Comitê Científico de Dor da Associação Paulista de Medicina, a V Jornada de Dor na Mulher já tem data marcada: 3 de setembro, das 8h às 17h. A conferência será realizada na sede da APM, de forma completamente presencial, e conta com a presidente do Comitê, Telma Zakka, como um dos membros da comissão organizadora. 

Convidada para falar um pouco mais sobre a proposta da Jornada, a especialista explica que a realização tem o intuito de contemplar a mulher e seus estados dolorosos sob um ponto de vista multidisciplinar, visto que o tema é muito complexo. De acordo com Telma, a dor na mulher tem relações com as suas diversas particularidades, incluindo as flutuações hormonais causadas em seu corpo.

Ademais, a médica elucida que é importante englobar pré-condições e histórico familiar. “A dor feminina tem peculiaridades, interações sociais, biológicas, emocionais, genéticas e hormonais. Relaciona-se, muitas vezes, a quadros de violência doméstica, sexual, física e moral. Portanto, para cuidar desta mulher que sofre de dor é preciso entender o seu cenário e suas nuances”, indica.

Desta maneira, o estudo de casos clínicos contribui para entender novas condições que venham a surgir, permitindo identificar tanto situações comuns quanto raras. A avaliação dos casos auxilia o raciocínio diagnóstico e as escolhas terapêuticas mais adequadas para a paciente – visto que cada uma delas responde à sua maneira aos tratamentos.

Telma pontua que levar em consideração as angústias que estão sendo trazidas para o consultório é fundamental para ter resultados de sucesso. Além disso, esclarece de que maneira é possível transformar a discussão sobre a dor na mulher em um tema mais acessível e inclusivo. “É preciso considerar a mulher e suas dores com ética, respeito, empatia e sem preconceitos. A ‘Maria das Dores’ precisa ser abolida do repertório médico para que passemos a ter mais efetividade”, diz.

A organizadora destaca também a sua felicidade em poder voltar aos eventos presenciais, podendo ter um contato direto com o público. “Isso permite que as pessoas tenham maior interação entre si, permitindo contato entre os profissionais e expandindo o aprendizado”, finaliza.

Não fique de fora da V Jornada de Dor na Mulher!

As inscrições estão abertas e podem ser realizadas através deste link.